quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Globalização - Crime de Lesa Pátria/Acre

          Na 11ª postagem, a do Tavistock (capítulo 26 - Como políticos, atores e cantores medíocres são "inflados") vimos como nos EUA os candidatos são escolhidos e lançados para virar governantes, no Brasil não é diferente, nunca é o melhor entre os iguais, principalmente no quesito ética.
 
          Vamos aos fatos do Acre, mas isto não aconteceu só no Acre, muito menos somente na política, em outras searas isto também aconteceu, o que explica este alinhamento generalizado entre o Governo Formal, o Estado Brasileiro e o Governo Indireto.


          37ª postagem.

                                                             Jorge Barreto.

O FIO DA MEADA - Capítulo IX
“ACRE OBJETIVO INTERNACIONAL”

 “Para ter êxito, qualquer iniciativa militar exige não só a capacidade de vencer, mas a legitimidade política. E isso requer aliados.”
(Willian Perry, Sec. Defesa EUA 1994 a 1997) (O ESP 06/08/97).

 “Convidada pelo presidente americano Bill Clinton para uma recepção no Itamaratí a Senadora Marina Silva recebeu atenção especial do visitante. Mesmo sem poder comer (alergia), ofereceu ao presidente americano o mais detalhado relato sobre os programas de desenvolvimento auto-sustentado na Floresta Amazônica.”
(OESP 10/12/97).


 A afirmação do Secretário da Defesa dos Estados Unidos, hoje professor na Universidade Stanford, explica o prestígio e a atenção internacional da Senadora Marina Silva (PT-Acre), totalmente desproporcionais ao espaço político que ela ocupa no Brasil.

 Foi apresentada na última conferência de Davos na Suíça (reúne o poder mundial) como um dos grandes líderes mundiais nos próximos dez anos. Certamente não será com o colégio eleitoral do Acre, que assumirá essa liderança!

 O imotivado prestígio internacional da Senadora do Acre, assim como o do falecido Chico Mendes, tem como fonte o interesse dos EUA e da City de Londres na Amazônia. É a busca de aliados e legitimidade política para uma eventual intervenção militar na Região. Apoiar minorias, supostamente injustiçadas, e explorar diferenças regionais é um meio de se obter “legitimidade política” e apoio da opinião pública mundial. Dividir para dominar já era instrumento dos antigos romanos para dominar os povos.

 De fato, esse país já concentra tropas nas fronteiras amazônicas do Brasil, a pretexto de combater o narcotráfico. Além disso, os EUA e vários países Europeus apóiam política e economicamente ONGS que, supostamente, defendem a ecologia, seringueiros e “nações indígenas”, para tentar neutralizar qualquer iniciativa desenvolvimentista na região. A cotação dos minérios na bolsa de London é controlada através da criação e ampliação de falsas reservas indígenas e parques “ecológicos”.

 Outro exemplo dessa “política” subversiva do capital internacional é o ocorrido com o governador do Acre . Há cerca de dois anos, Orleir Carmeli, teve apreendido um avião Boeing de sua propriedade, supostamente, carregado com contrabando. Foi perseguido pela Receita Federal e pela Procuradoria Geral da República, que ameaçava processa-lo, falou-se até em “impeachment”. Tudo isso, porque pretendia construir uma rodovia para o Pacífico através do Peru, com financiamento Peruano, que a imprensa acusou ser do narcotráfico.

 A pressão foi tão grande, que o projeto da estrada para o Pacífico foi abandonado, e o Governador voltou a ter paz e ganhou projeção política, a ponto de filiar-se no PFL com festas. Recentemente, envolveu-se na questão da compra de votos para a reeleição de Fernando Henrique, mas o escândalo foi abafado.

 Tudo isso tem a mesma explicação. O capital internacional, representado, militarmente na região, pelos EUA, não quer que a Amazônia se desenvolva, porque conta com seus recursos, planejando, inclusive, uma intervenção militar, se os seus objetivos forem contrariados. Financistas internacionais ingleses e americanos pretendem controlar os recursos minerais da Amazônia, por isso convulsionam o Brasil, apoiando a guerrilha do MST, a criação de “Nações indígenas” e a ação de ONGS.


 É a reedição mais perversa do “Tratado de Tordesilhas”!


 Intervir em região inóspita, com baixa densidade populacional, é mais fácil, por isso os piratas internacionais precisam evitar, a todo custo, que a Região Amazônica se desenvolva. Para colaborar, ainda mais, com o projeto de internacionalização da Amazônia, o governo FHC sepultou a colonização, ao separar o INCRA do Ministério da Agricultura. Antes, o nome do ministério era: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DA COLONIZAÇÀO E DA REFORMA AGRÁRIA, agora o governo eliminou a colonização de seus objetivos.

 Outra trama, que conta com a colaboração do governo, é a proposta de financiamento internacional da “preservação ambiental“ da Amazônia. Os países que “colaborarem” com esse “Cavalo de Tróia”, certamente terão o direito de opinar sobre o destino da região, comprometendo sua soberania. Os EUA não assinaram o protocolo de Kyoto em defesa de sua soberania. Esse é o exemplo a ser seguido.

 Um corredor de exportação brasileiro, através do Peru, desenvolveria toda a Região Amazônica, além de baratear, para o mercado asiático, a soja brasileira produzida em Mato Grosso e Rondônia, que hoje viaja 4.000 km pela Amazônia para chegar ao Atlântico, quando poderia viajar 9.000 km diretamente para a Ásia, acabando com a “soja turismo” na nossa pauta de exportações.

 O fato gerador do progresso é o lucro, cuja expectativa colonizou o Oeste Americano e, até o Alasca. A única forma de se impedir a intervenção militar americana na Amazônia, a serviço da pirataria internacional, é através do seu povoamento e conseqüente desenvolvimento econômico. A forma mais rápida para concretizar esse objetivo é a instalação do corredor de exportação pelo Peru, com o apoio do Japão, que não se negaria a financiar estradas ou ferrovias para esse fim.

 A complacência do Governo FHC com o capital internacional compromete o futuro e a integridade territorial do Brasil, colocando em risco a segurança nacional!

São Paulo, 29 de dezembro de 1997
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente

OBS: Após os atentados terroristas aos Estados Unidos, em 11 de Setembro de 2001, ficou evidente, que a guerra ao terrorismo requer alianças soberanas e que a segurança das Américas está em perigo, realidade, que impõe a união de esforços entre os dois grandes países americanos, contra o inimigo comum.

São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente