quarta-feira, 29 de julho de 2015

Globalização - Crime de Lesa Pátria/Petrobras

Petrobras

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            Nesta 25ª postagem vamos ao fatos que ocorreram no primeiro mandato do governo FHC, em relação aos crimes de Lesa Pátria na Petrobras, a fonte agora será O FIO DA MEADA - capítulo XII.

         Até agora muito já foi revelado pela Operação Lava Jato sobre os crimes de corrupção (20 bilhões de Reais), mas poucos, ou apenas, Ribas Paiva e Adriano Benayon escreveram sobre os crimes de Lesa Pátria praticados nas ações e jazidas da Petrobras, estes valores estão na casa dos trilhões de Reais ou se você preferir, na casa dos trilhões de Dólares, basta fazer a conversão, mas impressa só diz sobre "martelo de ouro".

           Observe como tudo é um grande combinado entre corsários e vassalos.
                                                                                                           
                                                                                                                        Jorge Barreto

“PETROBRAS – PLANO ROTHSCHILD”


 Os Bancos Rothschild e Merrill Lynch, foram convocados pelo BNDES para coordenar a colocação das ações ordinárias excedentes do controle da Petrobras, no mercado.
“Esta será a maior oferta global da história dos países emergentes”, avaliou o diretor do Rothschild, Osírio Ribeiro.
(Gazeta Mercantil 26/1/2000)

 A privatização das estatais inglesas, no governo Thatcher foi feita desse modo, pulverizando a posição acionária do Estado nas Bolsas de Valores, decisão que prejudicou o patrimônio público daquele país, favorecendo a “City” de Londres (grupo de financistas capitaneados pelo Barão Rothschild, que controla a economia mundial a partir de Londres). Na época, a desculpa apresentada para a adoção desse “modelo” privatista foi a suposta socialização das ações das empresas públicas. Esse golpe, possibilitou ao Grupo Rothschild e seus associados, assumir o controle acionário das estatais, comprando, apenas, 17,5% do capital votante.

 No decorrer do processo de privatização o governo conservador, após 8 anos, perdeu apoio no Parlamento Inglês, colocando em risco a incursão da “City” sobre as estatais. Para manter Margareth Thatcher no poder e concluir o golpe da privatização inglesa, os financistas provocaram a guerra das Malvinas, com o apoio dos americanos, que incentivaram Galtieri a invadir as ilhas, prometendo-lhe neutralidade. O presidente argentino, objetivando fortalecer-se no poder, invadiu as Malvinas e foi derrotado pela Inglaterra, com o apoio dos EUA. A “vitória” possibilitou mais 4 anos para o governo conservador, que concluiu a desestatização planejada, após 12 anos de governo.

 O jornal The Economist, há algum tempo, elogiou Fernando Henrique, afirmando, que em apenas quatro anos de governo, ele teria privatizado mais do que Thatcher em doze. O editorial concluiu, afirmando, que ainda faltaria muita coisa para FHC terminar o “processo”.

 O assalto às estatais inglesas não satisfez a ganância do grupo da "City", que comprou estatais em todo o mundo, na Itália, na França e, principalmente, na América Latina. No Brasil, com o apoio de seus títeres no governo, assumiram o controle da CSN, Vale do Rio Doce, Comgás e de grande parte das telefônicas, através de seus associados, espanhóis e portugueses. Agora, querem apossar-se das outras “jóias da coroa”: Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

 Objetivando apossar-se da Petrobras e outras estatais, a preço vil, os financistas ingleses programaram a reeleição de FHC e pretendem repetir o golpe da privatização inglesa no Brasil, pulverizando ações com direito a voto, porque o controle acionário de uma empresa vale várias vezes a cotação de bolsa dos lotes normais, que não comprometem o controle. Portanto, QUANTO MAIOR A POSIÇÃO ACIONÁRIA, MAIOR O VALOR DE TRANSFERÊNCIA DO CONTROLE DA EMPRESA. A União detém 84% do controle da Petrobras. Para que pulveriza-lo a preço de banana??? Está claro que é para favorecer os ingleses!

domingo, 26 de julho de 2015

Globalização - Desnacionalização e Desindustrialização

Parte III
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          Na gestão Dilma, o olho gordo da oligarquia esta focado como nunca na Petrobras, basta ver a ligação familiar da ex-presidente da Companhia, Graça Foster, com a oligarquia inglesa, veja quem é Colin Vaughan Foster:


        Na próxima postagem veremos com outro autor as reais intenções inglesas para a Petrobras, confirmando a grande colaboração do sociólogo entreguista Fernando Henrique Cardoso, então presidente.

            Vamos aos fatos desta 24ª postagem com os artigos de Adriano Benayon, finalizando a modalidade do crime da desnacionalização, praticada pela oligarquia com a grande ajuda de agentes públicos, providos com os nossos impostos, mas que fizeram e fazem parcerias com os inimigos do Brasil, neste caso em particular da Petrobras, é elevado o numero de colaborares para depenar a Empresa Orgulho do Brasileiros.


                                                                                                                 Jorge Barreto

O Brasil e a Petrobras

 O Brasil vive batalha decisiva de sua História: a da sobrevivência da Petrobrás como empresa nacional. E isso com qualquer resultado, pois a eventual derrota poderá ser o marco, a partir do qual o povo brasileiro resolva partir para o basta e reverter o lastimável processo dos últimos 60 anos em que praticamente só acumula derrotas do ponto de vista estrutural.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Globalização - Desnacionalização e Desindustrialização

Parte II
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   Nesta 23ª postagem continuaremos nesta modalidade do crime de Lesa Pátria.

   Lendo estas informações, Você que é da minha geração vai lembrar de muitas empresas que simplesmente evaporaram do mercado. Cadê a CBT, a DKV, a Gurgel, o BCN, o Bamerindus?

   Outras mantém o nome, mas o controle acionário está na mão da oligarquia, que o único sentimento pelo Brasil é o de retirar o máximo de lucro dos brasileiros, mas contam com o apoio dos vassalos interno.

   Vamos aos fatos transmitido pelo Prof. Doutor Adriano Benayon.
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De janeiro a setembro deste ano, o déficit de transações correntes com o exterior acumula US$ 35 bilhões, e seu crescimento prossegue acelerado. Esse montante equivale a três vezes o do mesmo período em 2009.
Isso significa que o saldo negativo líquido nas contas de “rendas e serviços” - formadas principalmente pelas rendas do capital estrangeiro (lucros e dividendos, além de juros) - foi de cerca de US$ 51 bilhões, pois a balança comercial teve saldo positivo de US$ 14 bilhões, e as transferências unilaterais (remessas de trabalhadores brasileiros), cerca de US$ 2 bilhões. Resumindo: 51 bi menos 16 bi = 35 bi.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Globalização - Desnacionalização e Desindustrialização

          Parte I
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          Nesta 22ª postagem, iniciaremos os crimes de Lesa Pátria, os crimes de corrupção que são fartos na literatura, nas noticias da mídia, apesar de terem valores elevados, constantes, praticamente diários, são centenas de vezes menores que os crimes de Lesa Pátria.


    Estes crimes de Lesa Pátria são cometidos pela oligarquia, com a  conivência dos governos vassalos, por isto escrevi na 10ª postagem (Globalização - As Guerras Regionais): "Que não tenhamos mais entre nós os "revolucionários" e nem os "beija mão" de Londres", porque estes dois grupos de governantes, não são autônomos, além do terrorismo, permitem e praticam os crimes de Lesa Pátria, por que são gerentes do governo do crime organizado.

          Os crimes de Lesa Pátria, não são informados da forma real, verdadeira, muito ao contrário, são noticiados como uma coisa boa para o Brasil, boa para os brasileiros, os leilões são fotografados, filmados, transmitidos em grande estilo, é o martelo do progresso, é o martelo da solução, a empresa era deficitária, a empresa era pública, mas não funcionava bem, só que antes era o armário do cabide dos empregos para parentes e amigos dos políticos, quando não, banco de saques das comissões dos contratos, a Operação Lava Jato não deixa duvidas sobre esta afirmação.

sábado, 18 de julho de 2015

Globalização - A Nova República

21ª postagem.

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 Trancredo dá adeus

           Na véspera da posse de Tancredo Neves em 14 de março de 1985, ele foi internado, no dia seguinte, José Ribamar tomou posse interinamente, até que o titular, que não tomou posse, falece em 21 DE ABRIL DE 1985.
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General Leônidas Pires empossa Sarney
          Nasceu assim, com esta primeira ilegitimidade, o que chamamos a Nova República, hoje decorridos estes 30 anos, é estarrecedor a número de crimes de corrupção e de crime de lesa Pátria, cometidos neste período negro da vida nacional brasileira, que podemos, sem o menor risco de injustiça, chamá-lo de período do Regime do Crime, o regime que loteou o Brasil entre si, da União a menor Prefeitura, mas fazem o grande teatro da "situação" e da "oposição", onde todos são governo em algum lugar.

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         Os crimes de corrupção diariamente estão nas primeiras páginas dos jornais, nas principais edições dos telejornais, semanalmente nas revistas Veja, Isto É, Época e Carta Capital, mas estes crimes de corrupção que são do conhecimento de todos os brasileiros dentro e fora do Brasil, apesar dos altos valores, são centenas de vezes menores que os crimes de Lesa Pátria, mas estes mídias não mencionam; a mesma mídia que fez o alarido pela direta já, que são mantidas em funcionamento por conta das propagandas dos governos e dos comerciais das empresas da oligarquia.

             A nova república, o regime do crime, confiscou  poupanças; permitiu a inflação de até 6 000 % ao ano; privatizou várias empresas públicas estratégicas a segurança nacional; demarcou reservas minerais, que chama de reservas indígenas; liquidou os bancos brasileiros; elevou a divida brasileira que em 1985 era de 100 bilhões para 1 trilhão de dólares; rouba aposentadorias; possibilita a corrupção da sarjeta aos três poderes da república; paralisou o País, hoje o crescimento do PIB é negativo.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Globalização - Os "comunistas" no Brasil - parte VI

          Nesta 20ª postagem, vamos A Quarta Tentativa de Tomada do Poder, nesta etapa o Brasil já tinha atingido a maior taxa de crescimento da sua história, mas vejamos o que diz as nossas fontes sobre os "comunistas":

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 O Brasil alcançou, em 1973, a maior taxa de crescimento de toda a sua história, com um incremento de 14% no seu PIB, apesar das condições climáticas terem provocado um mau ano agrícola. A Agricultura cresceu apenas 3,5%, mas o aumento da produção industrial foi de 15,8%.

 Vencidas na forma de luta que escolheram - a luta armada -, organizações da esquerda revolucionária têm buscado transformar a derrota militar que lhes foi imposta, em todos os quadrantes do território nacional, em vitória política.

domingo, 12 de julho de 2015

Globalização - Os "comunistas" no Brasil - parte V

          Nesta 19ª postagem, continuamos, a terceira tentativa de tomada do poder.
          Vamos aos fatos:

           

              1971

Henning Albert Boilesen

 Era guerrilha urbana, de ideologia comunista, que estava atuando de forma inovadora.

 Entre 1960 e 1970, as organizações terroristas enviaram 219 militantes para fazer cursos de guerrilha em Cuba e na China. No retorno ao País, esses militantes recrutavam jovens estudantes para engrossar as suas fileiras.

 As ações terroristas causavam insegurança junto aos empresários, pois elas poderiam desestabilizar a economia, que estava em franco crescimento. Além disso, temiam os sequestros.


 Assumi o comando do DOI no dia 29 de setembro de 1970. Boilesen foi assassinado em 15 de abril de 1971. Nesse período, Boilesen esteve uma vez no DOI, dias antes do Natal de 1970, quando me cumprimentou pela data natalina e levou de presente para o DOI um novo lampião a gás, que estava sendo lançado.

 Os inimigos da Contra-Revolução de 1964, que apoiavam a luta armada, não se conformavam com o sucesso do combate ao terrorismo.

 Era preciso desmoralizar, caluniar, inventar, criar e deturpar fatos e, principalmente, mentir.

 Espalharam o boato de que o êxito do trabalho do DOI se devia ao fato de sermos sustentados, com muito dinheiro, pelos empresários.

 Essa farsa, a respeito das doações de dinheiro, chegou aos ouvidos dos terroristas. Eles decidiram que teriam de "justificar" alguns desses "colaboradores da repressão" e sequestrar outros para intimidá-los. Com esse assassinatos, estancariam os recursos que eles pensavam estar abastecendo o DOI. Os sequestros serviriam para libertar presos ou exigir dinheiro em troca de liberdade dos reféns.

 Depois de alguns estudos para escolherem a primeira vítima, Carlos Lamarca mandou por André Camargo Guerra, do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), para Herbert Eustáquio de Carvalho (Daniel), da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), um bilhete com três nomes:

Henning Albert Boilesen - diretor do Grupo Ultra;

Peri Igel - presidente do Grupo Ultra;

Sebastião Camargo - presidente da Construtora Camargo Correia.

 No seu bilhete, Lamarca marcou com uma cruz o nome de Boilesen, indicando-o como o primeiro a ser "justiçado".

 No dia 15 de abril de 1971, quando Boilesen entrou com seu carro na Alameda Casa Branca, dois carros com os terroristas emparelharam com o dele. Pela esquerda, Yuri, colocando um fuzil para fora da janela, disparou um tiro que raspou a cabeça de Boilesen. Este saiu do automóvel que dirigia e correu em direção contrária ao movimento de veículos.

 Foi inútil, José Milton, que vinha pela direita, descarregou sua metrelhadora nas costas do empresário.

 Yuri desfechou-lhe mais três tiros de fuzil.

 Cambaleando, Boilesen arrastou-se mais alguns metros e caiu na sarjeta.
Aproximando-se, Yuri disparou mais um tiro que lhe arrancou a maior parte da face esquerda.

 Vários carros foram atingidos pelos projéteis.

 A senhora Geralda Rachel Felipe e o senhor Marcos Antônio Bicalho, que passavam pelo local, foram atingidos e feridos pelos disparos.

 No relatório da operação, escrito por Yuri, e apreendido pelo DOI, constava a seguinte frase:

"Durante a fuga, trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira."

 Sobre o corpo de Boilesen, mutilado com 19 tiros, Joaquim Alencar Seixas e Gilberto Faria Lima jogaram panfletos, dirigidos "Ao povo brasileiro", onde faziam a seguinte ameaça:

"Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore. O que importa é que sentirão o peso da Justiça Revolucionária. Olho por olho, dente por dente."

Fonte: A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça.
Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra.


           1972

A descoberta do foco guerrilheiro no Sudeste do Pará.

 No início do ano, o PC do B acelerara a preparação da luta armada no sudeste do Pará. Em fevereiro, João Amazonas de Souza Pedroso e Elza de Lima Monerat participaram de uma reunião do Comitê Central (CC), que aprovou o documento "50 Anos de Luta". Depois de traçar um histórico do partido desde 1922, o documento reafirmava as concepções da Guerra Popular, dizendo que "o campo é problema-chave da revolução". O documento também dizia que "o fragor das primeiras refregas escorra pelo país inteiro convocando todos os patriotas e democratas para ocupar o posto que lhes compete na grande jornada pela independência, o progresso e a liberdade."

 Nesse mês, foi preso pelo DPF, em Fortaleza, o militante do PC do B, Pedro Albuquerque Neto. Durante os interrogatórios, Pedro declarou ter-se evadido, em junho de 1971, de um campo de treinamento de guerrilha rural, localizado no interior do município de Conceição do Araguaia, em uma área denominado Cigana.

 Em seus depoimentos, Pedro esclareceu ter sido recrutado para a área de guerrilha em Fortaleza, no segundo semestre de 1970, por um elemento conhecido pelo nome de "André", integrante, naquela época, do CR/PCdoB/CE.

 Diversos militantes recrutados para a mesma missão, ao tomarem contato com a área, manifestaram interesse em dela se afastar, sendo impedidos, no entanto, por três razões fundamentais: as ameaças dos dirigentes locais, receosos de que uma possível prisão possibilitasse a descoberta da área; o medo de se perderem no interior da selva, ao empreenderem a fuga; e o receio de se entregarem às forças legais, já que os dirigentes do partido incutiam nos militantes a certeza de que seria torturados até a morte.

 Os dados obtidos nos relatos de Pedro Albuquerque só foram repassados ao Exército em 17 de março, chegando ao conhecimento da 8ª Região Militar, o Grande Comando responsável pela área, em 21 de março. Havia informes anteriores de estabelecimento de "área estratégicas" de outras organizações na mesma região, conhecida como Bico do Papagaio.


1973

A FBI continuava em expansão

 A medida que os terroristas fugiram do País, a Frente Brasileira de Informações (FBI) expandia-se. As organizações subversivas que surgiam no Brasil afloravam no exterior e integravam-se no que se havia tornado a mais importante forma de luta das esquerdas - a propaganda adversa.

 No dia 24 de maio, no Chile, houve um evento solene. Realizou-se um jantar no restaurante Savain em solidariedade às atividades da ACBS e da FBI, Na ocasião, foram rendidas homenagens a Francisco Whitaker Ferreira, escolhido como novo coordenador do "Comitê de Denúncia da Repressão no Brasil".

 Em junho, foi iniciado, na Bélgica, um movimento para suspender a realização da "Brasil Expor 73". O Comitê Belgo-Euro para a América Latina" e o, também, belga, "Movimento Cristão para a Paz" desenvolveram intensa campanha tentando evitar a realização da feira. O pasquim "Jornadas de La Lucha Popular" no seu número 3, de agosto, distribuído no Chile, também se incorporou à campanha. O objetivo era por demais evidente. A realização da exposição poderia representar o desmascaramento das infâmias divulgadas na Europa e, ao contrário, promover o País.

 A segunda campanha desenvolvida pela FBI referia-se ao julgamento do Governo Brasileiro pelo Tribunal Bertrand Russel. Intensa atividade foi desenvolvida no sentido de recolher informações e testemunhos que pudessem ser apresentados durante o julgamento, previsto para outubro. Um dos principais membros do tribunal, o senador italiano Lélio Basso, esteve no Chile convidando terroristas a testemunharem perante o tribunal. Militando na ALN, Fernando Soares, asilado na Itália, esteve no Uruguai, desenvolvendo as mesmas atividades do Senador Basso no Chile.


 É preciso não perder de vista que a maioria dos componentes dos diversos órgãos que compunham a rede de apoio à FBI e a própria FBI eram subversivos comunistas fugidos do Brasil.

 O julgamento do Brasil pelo Tribunal Bertrand Russel foi adiado. O último boletim da FBI editado no Chile, números 43/44, de Jul/Ago, anunciava a formação do júri do tribunal, para o julgamento da "ditadura brasileira", em outubro.

 Em novembro, o Comitê Francês da Amnesty Internacional, em ligação com o Front, organizou um congresso sobre tortura, repetindo as acusações de sempre contra o Brasil. Como novidade, a reação do professor Denis Buean, romeno naturalizado francês que, ao comentar uma notícia do jornal "Le Figaro" sobre o evento, destacou que a Amnesty Internacional nada fazia contra a tortura nos países comunistas.

 No final do ano, iniciou-se a publicação do "Brasiliansche Informations-Front", versão alemã do boletim da FBI. Ressalvando-se o idioma diferente, o boletim seguia o mesmo esquema do chileno, do francês e do italiano, as notícias eram as mesmas, assim como a fonte e a estrutura encarregada de fazê-la circular.

Fonte: ORVIL - Tentativas de Tomada do poder.
Organizadores: Ten Cel Licio Maciel e Ten José Conegundes do Nascimento.

           O resultado final desta luta armada foi as vítimas esquecidas, que diretamente ou indiretamente foram afetadas pela insanidade dos que pegaram em arma contra o Brasil. 
                                                                                                               Jorge Barreto.