quarta-feira, 15 de julho de 2015

Globalização - Os "comunistas" no Brasil - parte VI

          Nesta 20ª postagem, vamos A Quarta Tentativa de Tomada do Poder, nesta etapa o Brasil já tinha atingido a maior taxa de crescimento da sua história, mas vejamos o que diz as nossas fontes sobre os "comunistas":

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 O Brasil alcançou, em 1973, a maior taxa de crescimento de toda a sua história, com um incremento de 14% no seu PIB, apesar das condições climáticas terem provocado um mau ano agrícola. A Agricultura cresceu apenas 3,5%, mas o aumento da produção industrial foi de 15,8%.

 Vencidas na forma de luta que escolheram - a luta armada -, organizações da esquerda revolucionária têm buscado transformar a derrota militar que lhes foi imposta, em todos os quadrantes do território nacional, em vitória política.


 Após a auto-crítica, uma a uma, as diferentes organizações envolvidas na luta armada concluíram que foi um erro lançarem-se na aventura militarista, sem antes terem conseguido o apoio de boa parte da população. A partir desse momento, reiniciaram a luta para a tomada do poder, mudando de estratégia. 
A prioridade agora seria dada ao trabalho de massa.
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 O fato de terem adotado um estratégia comum não significa que haviam sido eliminadas as divergências entre as organizações de esquerda. Tampouco poderia ser tomado como regra o fato de que tivessem objetivos táticos coincidentes. Isto decorria tão somente da existência de uma necessidade comum a todas elas - a possibilidade de poderem voltar a atuar no País com alguma segurança. Isso lhes foi proporcionado pela chamada "política de distensão".

 Tendo o Brasil se livrado da agressão armada comunista, seu novo governo propunha-se a "reinstitucionalizar" gradativamente o País, pois esse era o desejo da sociedade brasileira que legitimamente pressionava nesse sentido. Essa era, também, uma meta da Contra revolução de 31 de março de 1964.

 Nessa fase, as organizações levantariam bandeiras que variariam em ênfase e na forma de expressão, mas todas diriam respeito à possibilidade de se prepararem para a tomada do poder, com segurança, com a garantia do direito, valendo-se da prerrogativa que só esse regime paradoxal - a democracia, sem aspas e adjetivos - oferece: a possibilidade de seus inimigos prepararem-se para a tomada do poder sob o regime da Lei.

 Em apoio à concepção das metas do período de equilíbrio estratégico, seria desencadeada uma verdadeira operação psicológica, com base principalmente em ações políticas e psicossociais. Através dessas atividades, as organizações subversivas difundiram suas "bandeiras" e "buscariam criar, em grupos nacionais e internacionais, emoções, atitudes e comportamentos favoráveis a consecução de seus objetivos".
Seria dada a continuidade à campanha psicológica que se desenvolveria no exterior com a Frente Brasileira de Informações (FBI), e que agora adentraria ao território nacional.

 Nessa fase, encontraram ainda, seu aliado, o clero "progressista", valendo-se da dialética dos direitos humanos e utilizando-os no instrumental da Igreja - que formalmente já atua politicamente através da CNBB - que desce ao nível das "organizações de base", por meio de ampla rede de comissões, submissões e atividades de grupos, realizava seu próprio projeto de coordenação política - seu trabalho de massa, - organizando grupos de pressão, com táticas próprias.

 Existia, como é fácil perceber, uma coincidência muito grande entre os objetivos buscados pelo Governo, os quais seriam os da sociedade brasileira, e a maioria dos objetivos das organizações subversivas. Havia pressões justas e legais no sentido de se promover a redemocratização, e as organizações subversivas jogaram uma partida fácil, pois exploravam o direito de discordar da própria da democracia.

 A lei de anistia permitiu o retorno ao Brasil de todos os terroristas, os subversivos e os banidos que estavam no exterior, constituindo-se em um reforço de peso para o período contra ofensiva.

 Três fatores concorreram, de forma decisiva para o êxito desse trabalho de massa: a total liberdade conhecida; a crise econômica - financeira, oriunda da segunda crise internacional do petróleo, que o País enfrentava, a qual reduziu o bem estar da população, quando a impopularidade do Governo e o desejo de mudança; e o trabalho, de longo prazo, realizado, paralelamente, pelo clero dito "progressista".

          Agora que Você também conhece os métodos do Tavistock de agir, observe que nesta "nova" fase os "comunistas" / "socialistas" contaram com o apoio direto e ajuda aberta da oligarquia.

 Nada do que foi feito até então, dentro desta estratégica do PCB, compara-se ao trabalho desenvolvido pelas organizações subversivas, no bojo da campanha pelas diretas, realizadas em 1988, seja em termos de divulgação, por todos os meios de comunicação social, de seus slogans e palavras de ordem, seja por sua pregação ideológica às grandes massas. Não se nega validade ao movimento. Apenas as instituições "aproveitaram-se da fronteira de incerteza para desenvolver o seu trabalho de massa, o seu proselitismo".

 Além de realizarem o "trabalho de massa", mobilizando previamente militantes e simpatizantes para os comícios, contaram, para a continuidade desse trabalho, com o aproveitamento da campanha publicitária, transportes gratuitos, shows com iluminação e outras facilidades, postas à disposição dos participantes pela máquina administrativa dos Estados, das prefeituras e de outros organismos.

 Jamais poderiam contar, em outras circunstâncias, com um infra estrutura tão fabulosa que chegou até a caríssima sofisticação de proporcionar a transmissão direta de fleches pela TV, nos seus horários mais nobres, para fazer seus proselitismos.

 "7 de setembro de 1822.
 Nesse dia, com o Grito do Ipiranga, a Nação Brasileira ganhou identidade, independência, soberania e liberdade.
  Hoje, corremos grande risco de perdê-las".

 Este documento caracteriza DESESPERADA denúncia ao povo brasileiro, visando a alertá-lo sobre os perigos que estão levando o País a uma situação de instabilidade institucional como, também, de grave vulnerabilidade estratégica.

 No âmbito interno, foi atingido o grau mais elevado de corrupção e de descontrole do poder público, levando a sociedade brasileira a perder a confiança nas instituições maiores e ter dúvidas quanto à efetiva vigência do Estado de Direito, em nosso Território.

Autor: Ivan Frota
Brigadeiro na Reserva da FAB
Presidente da Academia Brasileira de Defesa
Rio de Janeiro, 02 de Fevereiro de 2012.

Fonte: ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder.
Organizadores: Ten. Cel. Licio Maciel e Ten. José Conegundes do Nascimento.

 Este livro não tem a finalidade de reacender conflitos, nem de alimentar ressentimentos. Não pretendo sequer contrapor-me ao revanchismo estimulado por alguns. Não guardo mágoa, rancor ou ressentimento. Nem mesmo as calúnias das quais sou alvo me tiram o sono. O meu trabalho, principalmente na época da guerrilha revolucionária, ensinou-me a compreender que, para muitos, fanatizados por uma ideologia, os fins justificam os meios.

 Este livro pretende mostrar às novas gerações o porquê da Contra-Revolução de 1964 e o porquê da luta armada que se desencadeou no País. É preciso dar um basta ao mito de que os subversivos e os terroristas lutaram contra a ditadura militar e pela liberdade. Fomos nós que lutamos para manter a democracia no Brasil, regime que tanto prezamos.

 Detive-me em maiores detalhes - nem como eu gostaria, por falta de espaço - sobre o período da luta armada e do terrorismo no Brasil que, a meu ver, inicia-se em 1966, com o atentado de Guararapes, indo até 1974, quando foram praticamente extintos.

 É preciso que o País conheça dos crimes que os vencidos dessa guerra suja cometeram e, principalmente, as intenções que os levaram a praticá-los. 

 Finalmente, estimo que A Verdade Sufocada tenha trazido ao leitor a real dimensão de certos fatos, mostrando as motivações que os provocaram e as conseqüências deles advindas, para que a história recente deste País seja revista com imparcialidade.

Fonte: A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça
Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra.

          Mais detalhes sobre os assuntos que estão escritos no Livro ORVIL - Tentativas de tomada do poder (http://www.averdadesufocada.com/index.php/projeto-orvil-especial-78) e no Livro A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça (http://www.averdadesufocada.com/index.php/onde-comprar-mainmenu-26), Você encontra no Site (www.averdadesufocada.com).


          Aqui quero registrar os meus agradecimentos aos Autores do Orvil e do A Verdade Sufocada, estes livros serão de grande valia a recuperação da História Brasileira, nosso País já acordou para os males que representam os "comunistas / socialistas" comandando o Brasil, estamos pagando uma conta cara pela demora deste entendimento, mas, antes tarde, do que mais tarde.


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          Na próxima postagem, a 21ª, entraremos no período da chamada Nova Republica, as nossas fontes serão outras, mas Você anote ai, apesar das décadas decorridas, as previsões ou os sentimentos dos autores do ORVIL e do A Verdade Sufoca estavam corretos, porque muitos dos que praticaram ou foram solidários com o terrorismo no passado, figuram como corruptos no presente, as novas fontes não deixam duvidas sobre isto.

                                                                                                                        Jorge Barreto