quarta-feira, 1 de julho de 2015

Globalização - Os "comunistas" no Brasil - parte II

      Na 10ª postagem vimos que Cuba recebeu muito apoio da URSS.

"As armas eram fornecidas abundantemente pelos soviéticos. O confronto ocorreu em outubro, ocasião em que Cuba tinha em seu poder 42 mísseis soviéticos de médio alcance (financiado em última instância pela Corporação) com alcance suficiente para atingir as cidades de Nova York, Chicago, Washington e outras principais cidades americanas."

    Mas também sabemos que muitos "comunistas brasileiros" fizeram treinamentos de guerrilha em Cuba, portanto, também estes "comunistas" estavam diretamente a serviço da Corporação, que financiou a URSS, que por sua vez financiou e armou Cuba; que por tabela financiou e armou os "comunistas" no Brasil, por conta dos seus atos e crimes, voluntariamente se auto transformaram em terroristas.

     Vamos aos fatos desta 16ª postagem, mas chamo a sua atenção a qual dos assassinos externos (Lenin, Trotski, Mao, Stalin), que foram financiados pela oligarquia, os "comunistas" no Brasil separados por ideologias eram partidários e idolatravam.

     1964 o ano em que a economia brasileira encontrava na 46ª posição, em menos de 75 anos do golpe inglês da república, ela despencou 44 posições.
                                                                                                                 
                                                                                                                         Jorge Barreto


A terceira tentativa de tomada do poder

1964

   A Revolução de 31 de março de 1964 foi fruto de excepcional reação da sociedade brasileira à corrupção, à subversão, à estagnação econômica, à espiral inflacionária e à insegurança política e social. Cristalizou-se na manutenção do regime democrático.

   Em torno dessa aspiração, aglutinaram-se forças as mais heterogêneas, reunindo pessoas e entidades de tendências políticas até antagônicas. Deste ponto de vista, o movimento democrático de 1964 foi uma simples contra revolução, que quebrou a trajetória da tomada do poder pelos comunistas.

   Os problemas fundamentais que se apresentavam ao governo revolucionário eram, pois, racionalizar a economia e, posteriormente, promover o desenvolvimento.



   Um rigoroso programa anti-inflacionário seria posto em prática. Foi previsto um plano habitacional, que poderia absorver parte da mão de obra liberada pela recessão industrial. Foi estabelecido um plano para a realização do setor privado, inclusive para os investimentos na agricultura. Modificações cambiais deveriam permitir aproveitar a capacidade ociosa da industria e diversificar as exportações. A atração de capitais de risco para suprir a deficiente poupança interna foi aprovada. A estratégia comportava, ainda, uma série de medidas, com um elenco de reformas que estavam listadas numa primeira prioridade: reforma fiscal de emergência, reforma habitacional, reforma bancária, reforma agrária e reforma administrativa.

   Os sindicatos e as universidades haviam sido os alvos prediletos da difusão das idéias comunistas.

   A prisão da cúpula comunista, que manipulava as Confederações e o CGT, e a intervenção nos sindicatos que atuavam de forma irregular (15%) desarticulavam o movimento sindical, embora os operários permanecessem afastados da Revolução.

   Na área educacional, porém, as dificuldades foram maiores. Submetidos, havia anos, à intensa propaganda marxista, os estudantes radicais, já apoiados pelo nascente "clero progressista", tornaram-se o único pólo de oposição consistente, após a Revolução. Doutrinados pelo PCB, PC, do B, PORT, AP e POLOP, já possuíam uma visão de esquerda, e os mais politizados estavam a favor da luta armada. O próprio Vladimir Palmeira que, dentro de poucos anos, viria a ser um dos maiores lideres estudantis no Rio de Janeiro, testemunhou:

"Apesar disso, alguns de nós, mais por empirismo do que por outras coisas, não acreditávamos, já então, em soluções pacíficas para a problemática nacional. No momento do golpe, tínhamos uma visão que não podemos considerar revolucionária, mas compreendíamos que de nada adiantavam as meias-medidas contra a reação, e que a violência era uma necessidade imperiosa contra os militares golpistas."

   Com tal mentalidade radical, explica-se a dificuldade que a Revolução de Março encontrou para pacificar o meio educacional.

   Foram vãs as tentativas de obter a ordem através da influência pessoal dos reitores e dos professores. Sequer as medidas positivas tomadas de imediato, como o censo escolar - cujos resultados alarmantes deram origem ao salário-educação-, os empréstimos externos, necessários à provisão de recursos para a educação, e o Estatuto do Magistério, serviram para acalmar o Movimento Estudantil (ME).

   A Revolução de Março de 1964 apanhou o PCB de surpresa, pois contava com o propalado "esquema militar" de Jango.

   De linha Stálinista-maoísta, o PC do B usava uma linguagem grosseira e agressiva, buscava explorar a crise pela qual passava o PCB e recrutar militantes de suas fileiras.

   Já em abril, reunindo militantes intelectuais que haviam passado à clandestinidade e núcleos de marinheiros e fuzileiros navais impregnados pelo marxismo, a POLOP procurou traçar as primeiras normas para a organização de um foco guerrilheiro.

   Ainda em abril de 1964, Leonel Brizola, do Uruguai, espalhou, com a estultícia que lhe era peculiar, que, até dezembro, estaria de volta ao Brasil, na "crista de um movimento insurrecional".


   Em 1964, dois eram os setores prioritários do PORT: o meio militar, onde possuía células entre os sargentos; e o campo, onde procurava sublevar os camponeses em torno da luta pela reforma agrária.

   Em março de 1964, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, um grupo de teólogos se reuniu para refletir sobre os problemas da população latino-americana.

Fonte: ORVIL - Tentativa de Tomada do Poder.
Organizadores: Ten. Cel. Licio Maciel e Ten. José Conegundes do Nascimento.
Editora Schoba.


Influência e ajuda de Cuba à luta aramada no Brasil.

   Fidel Castro vislumbrou expandir sua revolução no Brasil, inicialmente, usando as Ligas Camponesas de Francisco Julião. Tinha a esperança de, obtendo o sucesso desse movimento, exportar as suas idéias revolucionárias para outros países da América do Sul.

   Posteriormente, proporcionou treinamento militar em Cuba para brasileiros selecionados pelas organizações terroristas, que tinha como objetivo maior a criação de uma massa crítica, capaz não apenas de desencadear ações de guerrilha urbana e rural, mas, principalmente, de operar campos de treinamento e de instruir outros militantes selecionados para a guerra de guerrilha. Não parou ai a interferência cubana em nosso País. Além de apoio político, ajudou com dinheiro e armas.

   No período de 1960-1970, 219 guerrilheiros, além de outros não identificados, fizeram treinamento militar em Cuba, alguns ainda no governo Jânio Quadros, poucos no governo Jango e a maioria após 1964.

   João Goulart era o presidente do País, o que prova que essas guerrilhas foram iniciadas antes da Contra-Revolução de 1964, portanto a motivação do movimento guerrilheiro não era a luta contra nenhuma ditadura.

   Fidel e Che Guevara povoavam os sonhos dos revolucionários com as seguintes frases:

"Cuba sente-se no direito de incentivar a revolução na América Latina."

"O caminho da libertação nacional da América Latina é o caminho da violência. Essa violência será necessária em quase todos os países da América Latina."

   Essas ideias envolviam os jovens e os estimulavam à violência.

Fonte: A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça.
Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Editora Ser.