Na 10ª postagem vimos que Cuba recebeu
muito apoio da URSS.
"As armas eram fornecidas
abundantemente pelos soviéticos. O confronto ocorreu em outubro, ocasião em que
Cuba tinha em seu poder 42 mísseis soviéticos de médio alcance (financiado em
última instância pela Corporação) com alcance suficiente para atingir as
cidades de Nova York, Chicago, Washington e outras principais cidades
americanas."
Mas também sabemos que muitos
"comunistas brasileiros" fizeram treinamentos de guerrilha em Cuba,
portanto, também estes "comunistas" estavam diretamente a serviço da
Corporação, que financiou a URSS, que por sua vez financiou e armou Cuba; que
por tabela financiou e armou os "comunistas" no Brasil, por conta dos
seus atos e crimes, voluntariamente se auto transformaram em terroristas.
Vamos aos fatos desta 16ª postagem, mas
chamo a sua atenção a qual dos assassinos externos (Lenin, Trotski, Mao,
Stalin), que foram financiados pela oligarquia, os "comunistas" no Brasil
separados por ideologias eram partidários e idolatravam.
1964 o ano em que a economia brasileira encontrava
na 46ª posição, em menos de 75 anos do golpe inglês da república, ela despencou
44 posições.
Jorge Barreto
A terceira
tentativa de tomada do poder
1964
A Revolução de 31
de março de 1964 foi fruto de excepcional reação da sociedade brasileira à
corrupção, à subversão, à estagnação econômica, à espiral inflacionária e à
insegurança política e social. Cristalizou-se na manutenção do regime democrático.
Em torno dessa
aspiração, aglutinaram-se forças as mais heterogêneas, reunindo pessoas e
entidades de tendências políticas até antagônicas. Deste ponto de vista, o
movimento democrático de 1964 foi uma simples contra revolução, que quebrou a trajetória
da tomada do poder pelos comunistas.
Os problemas
fundamentais que se apresentavam ao governo revolucionário eram, pois,
racionalizar a economia e, posteriormente, promover o desenvolvimento.
Um rigoroso
programa anti-inflacionário seria posto em prática. Foi previsto um plano
habitacional, que poderia absorver parte da mão de obra liberada pela recessão
industrial. Foi estabelecido um plano para a realização do setor privado,
inclusive para os investimentos na agricultura. Modificações cambiais deveriam
permitir aproveitar a capacidade ociosa da industria e diversificar as
exportações. A atração de capitais de risco para suprir a deficiente poupança
interna foi aprovada. A estratégia comportava, ainda, uma série de medidas, com
um elenco de reformas que estavam listadas numa primeira prioridade: reforma
fiscal de emergência, reforma habitacional, reforma bancária, reforma agrária e
reforma administrativa.
Os sindicatos e as
universidades haviam sido os alvos prediletos da difusão das idéias comunistas.
A prisão da cúpula
comunista, que manipulava as Confederações e o CGT, e a intervenção nos
sindicatos que atuavam de forma irregular (15%) desarticulavam o movimento
sindical, embora os operários permanecessem afastados da Revolução.
Na área educacional,
porém, as dificuldades foram maiores. Submetidos, havia anos, à intensa
propaganda marxista, os estudantes radicais, já apoiados pelo nascente
"clero progressista", tornaram-se o único pólo de oposição consistente,
após a Revolução. Doutrinados pelo PCB, PC, do B, PORT, AP e POLOP, já possuíam
uma visão de esquerda, e os mais
politizados estavam a favor da luta armada. O próprio Vladimir Palmeira
que, dentro de poucos anos, viria a ser um dos maiores lideres estudantis no
Rio de Janeiro, testemunhou:
"Apesar disso, alguns de nós, mais por empirismo do que por outras coisas,
não acreditávamos, já então, em soluções pacíficas para a problemática
nacional. No momento do golpe, tínhamos uma visão que não podemos considerar
revolucionária, mas compreendíamos que de nada adiantavam as meias-medidas
contra a reação, e que a violência era uma necessidade imperiosa contra os
militares golpistas."
Com tal
mentalidade radical, explica-se a dificuldade que a Revolução de Março
encontrou para pacificar o meio educacional.
Foram vãs as
tentativas de obter a ordem através da influência pessoal dos reitores e dos
professores. Sequer as medidas positivas tomadas de imediato, como o censo
escolar - cujos resultados alarmantes deram origem ao salário-educação-, os
empréstimos externos, necessários à provisão de recursos para a educação, e o
Estatuto do Magistério, serviram para acalmar o Movimento Estudantil (ME).
A Revolução de
Março de 1964 apanhou o PCB de surpresa, pois contava com o propalado
"esquema militar" de Jango.
De linha Stálinista-maoísta,
o PC do B usava uma linguagem grosseira e agressiva, buscava explorar a crise
pela qual passava o PCB e recrutar militantes de suas fileiras.
Já em abril,
reunindo militantes intelectuais que haviam passado à clandestinidade e núcleos
de marinheiros e fuzileiros navais impregnados pelo marxismo, a POLOP procurou
traçar as primeiras normas para a organização de um foco guerrilheiro.
Ainda em abril de
1964, Leonel Brizola, do Uruguai, espalhou, com a estultícia que lhe era peculiar,
que, até dezembro, estaria de volta ao Brasil, na "crista de um movimento
insurrecional".
Em 1964, dois eram
os setores prioritários do PORT: o meio militar, onde possuía células entre os
sargentos; e o campo, onde procurava sublevar os camponeses em torno da luta
pela reforma agrária.
Em março de 1964,
em Petrópolis, no Rio de Janeiro, um grupo de teólogos se reuniu para refletir
sobre os problemas da população latino-americana.
Fonte: ORVIL - Tentativa de Tomada do Poder.
Organizadores: Ten. Cel. Licio Maciel e Ten. José
Conegundes do Nascimento.
Editora Schoba.
Influência e ajuda de
Cuba à luta aramada no Brasil.
Fidel Castro
vislumbrou expandir sua revolução no Brasil, inicialmente, usando as Ligas
Camponesas de Francisco Julião. Tinha a esperança de, obtendo o sucesso desse
movimento, exportar as suas idéias revolucionárias para outros países da
América do Sul.
Posteriormente,
proporcionou treinamento militar em Cuba para brasileiros selecionados pelas
organizações terroristas, que tinha como objetivo maior a criação de uma massa
crítica, capaz não apenas de desencadear ações de guerrilha urbana e rural,
mas, principalmente, de operar campos de treinamento e de instruir outros
militantes selecionados para a guerra de guerrilha. Não parou ai a interferência
cubana em nosso País. Além de apoio político, ajudou com dinheiro e armas.
No período de
1960-1970, 219 guerrilheiros, além de outros não identificados, fizeram
treinamento militar em Cuba, alguns ainda no governo Jânio Quadros, poucos no
governo Jango e a maioria após 1964.
João Goulart era o
presidente do País, o que prova que essas guerrilhas foram iniciadas antes da
Contra-Revolução de 1964, portanto a motivação do movimento guerrilheiro não
era a luta contra nenhuma ditadura.
Fidel e Che Guevara
povoavam os sonhos dos revolucionários com as seguintes frases:
"Cuba sente-se no direito de incentivar a revolução
na América Latina."
"O caminho da libertação nacional da América Latina
é o caminho da violência. Essa violência será necessária em quase todos os
países da América Latina."
Essas ideias
envolviam os jovens e os estimulavam à violência.
Fonte: A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não
quer que o Brasil conheça.
Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Editora Ser.