Esta história de comunista começou em 1848
na Inglaterra, com o Manifesto Comunista de Marx e Engels, alemães que morrem
em Londres, que foram patrocinados pela oligarquia e em 1864 com a Associação
Internacional dos Trabalhadores (AIT).
No Brasil começa na década de 20, do
século XX, para sabermos mais desta historia vamos recorrer às informações
preciosas do livro ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder http://www.livrariacultura.com.br/p/orvil-tentativas-de-tomada-do-poder-30364278 ; do livro
A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça http://www.livrariacultura.com.br/p/verdade-sufocada-historia-que-a-esquerda-nao-9015567 ; e do
site A Verdade Sufocada www.averdadesufocada.com .
Aproveito a oportunidade para registrar que se a Academia Brasileira de História, não incorporar estes fatos narrados nestes dois livros, a história brasileira está incompleta, ela ficará com a versão dos inimigos do Povo Brasileiro, com a versão dos terroristas de ontem, que são os corruptos de hoje, serviçais da oligarquia.
Registro também que o regime
"comunista / socialista" é aquele que transfere para a sociedade, as
despesas não pagas pelas empresas da oligarquia, ou seja, os salários são
baixos, e a sociedade é obrigada a pagar aquilo que o salário não compra.
Exemplos: minha casa minha vida, bolsa família, passe livre, creches, etc..
Para entender melhor, veja onde moram os seguranças, o pessoal da limpeza e os
funcionários da base dos bancos. Mas o lucro anual dos bancos é invejável a
qualquer empresa do setor produtivo.
Com 14 anos comecei a minha vida
profissional como bancário, isto em 1970, recebia 1 salário mínimo por mês, só
este meu salário mínimo era 1/7 do salário do Presidente da República, o regime
era militar, nada do que fazem de "caridade" o regime "comunistas/socialistas"
de hoje, era necessário naquele período, as famílias viviam com os rendimentos
do seu trabalho.
Até agora já vimos que a oligarquia
financiou os "republicanos brasileiros", os "comunistas alemães,
russos, chineses, cubanos, etc." e os "nazistas", ou seja, ela
financiou os dois lados da mesma moeda, resumindo ela financiou a moeda toda,
colocou as caras dos que se auto intitulam de direita e de esquerda em cada uma
das faces da moeda.
Vamos aos fatos desta 15ª postagem.
Jorge Barreto.
A primeira tentativa
de tomada do poder
Capítulo II
O Partido
Comunista-Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC)
No final de 1926, modificou-se o quadro
político-institucional, com o governo de Washington Luis trazendo ventos
liberalizantes, tendo o PC, inclusive, um curto período de legalidade, 1º de
julho a 11 de agosto de 1927.
Ainda seguindo a tática de frente, o PC-SBIC iniciou um
trabalho de aproximação com Prestes, que se encontrava na Bolívia.
Na URSS, iniciava-se a "cortina de ferro".
Em maio de 1930, Prestes criou a Liga de Ação
Revolucionária (LAR), definindo-se contra a Aliança Liberal. Em março de 1931,
aderiu publicamente, ao comunismo.
Aproveitando o idealismo revolucionário, e até certo ponto
ingênuo, do movimento tenentista, o PC-SBIC conseguiu a simpatia de muitos
militares. A atuação deles no Partido foi importante. Mauricio Grabois,
Jefferson Cardin, Giocondo Dias, Gregório Bezerra, Agliberto Vieira, Dinarco
Reis, Agildo Barata e o próprio Prestes são exemplos desse trabalho de
infiltração e recrutamento.
Esse trabalho militar foi decisivo para o advento da
primeira tentativa de tomada do poder pelos comunistas, por meio da luta
armada.
Fonte: ORVIL - Tentativas de Tomada
do Poder.
Organizadores: Ten. Cel. Licio
Maciel e Ten. José Conegundes do Nascimento.
Editora: Schoba.
Partido
Comunista Brasileiro
Contando com Luís Prestes em suas fileiras, articulou em
1935 uma frente nacional, a Aliança Nacional Libertadora (ANL), logo depois
posta na ilegalidade.
Com o fracasso da Intentona Comunista (1935), primeira
tentativa de tomada do poder pelas armas, alguns de seus lideres foram presos,
outros passaram à clandestinidade e o partido foi colocado na ilegalidade,
situação que perdurou até 1945.
Atendendo ao chamamento do Partido Comunista da União
Soviética (PCUS), nem as prisões, nem a clandestinidade, muito menos a
ilegalidade o impediu de participar de atividades internacionais, como o apoio
aos comunistas na Guerra Civil Espanhola e o envio de combatentes para brigadas
internacionais, mantendo, internamente, a infiltração nas escolas, nos
quartéis, nas fábricas e em organizações de trabalhadores rurais.
Fonte: A Verdade Sufocada - A história
que a esquerda não quer que o Brasil conheça.
Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Editora: Ser - 8ª edição.
Segunda tentativa de
tomada do poder
Para o "novo" PCB, no País, não havia
"condições para transformações socialistas imediatas", e a
"atual etapa histórica" não exigia soluções radicais. Era viável a
obtenção de continuas reformas econômicas e políticas, que poderiam ser
alcançadas por meio da luta de massas e da política de frente única. O caráter
da revolução brasileira era "nacional-democrático" e deveria ser
buscada uma sólida aliança entre o proletariado e o campesinato. A tendência
dogmática e sectária seria "pacifico", sem que, entretanto, fosse
"absolutizado".
A luta armada foi colocada em segundo plano e não mais
considera com um "principio".
O PCB emitiu mais uma Resolução Política, caracterizando os
objetivos táticos das reformas e conclamando pelo esforço da frente única das
esquerdas para derrotar os "gorilas". Ao mesmo tempo incentivava o
início de uma pressão popular sobre o congresso para abrir o caminho da reforma
agrária.
A revista "Novos Rumos" exige a demissão do
Ministro da Guerra e incentiva o povo a lutar contra os outros ministros,
tachando-os de "agentes do imperialismo e do latifúndio". A pressão
pelas reformas deixa de ser iniciativa das bases e atinge a cúpula
governamental. O Presidente da República, o Governador de Pernambuco e o
Ministro do Trabalho fazem sucessivos pronunciamentos em seu favor.
Em junho de 1963, encampando as palavras de ordem do PCB, o
CGT emite um documento, do qual extraímos, em seus trechos finais:"Declaramos, ainda, ser imperiosa a recomposição do
Ministério, incluindo-se no governo cidadãos verdadeiramente identificados com
a plataforma de lutas das forças nacionalistas e democráticas, sinceramente
convencidos da necessidade de aprovação e plena execução das reformas de base".
Além disto, o comando sindical ameaça deflagrar uma greve
geral caso não fosse aprovada a reforma agrária. A greve geral permaneceria, ao
longo dos meses seguintes, como uma espada ameaçando a Nação.
Na área militar, o General Osvino Ferreira Alves
pronuncia-se contra a Aliança para o Progresso, tachando-a de suporte do
anticomunismo.
O MEC, ainda fornecia elevados recursos a essas entidades
estudantis (UNE
e UBES), utilizadas para
financiar a ida de estudantes comunistas a países socialistas.
A UNE, na época, relacionava-se com a União Internacional
de Estudantes (UIE) que, fundada em 1946, em Praga, era a "Seção
Estudantil do Cominforn".
As greves dos portuários de Santos, dos metalúrgicos, dos
bancários e os discursos de Arraes e de Brizola, cada vez mais audaciosos,
mantinham a população excitada e angustiada.
As invasões de terra prosseguiam. Tudo parecia conduzir, em
setembro de 1963, para uma revolução de esquerda.
As Forças Armadas, entretanto, vilipendiadas, observaram a
constante degeneração dos valores e da ordem. A revolta dos sargentos de
Brasília, em 12 de setembro de 1963, iniciou um novo processo.
O Senador e ex-presidente Juscelino Kubischek, que
compunha, com os políticos antes citados, o quadro dos pretensos candidatos à
Presidência da República, assim se expressou: "É com o pensamento voltado para Deus, grato à sua
proteção ao Brasil e ao povo, que saúdo a nossa gente pela restauração da paz,
com disciplina e com hierarquia restaurada nas Forças Armadas. A paz não
exclui, todavia, a vigilância democrática. O perigo comunista não estava, como
se viu, no comportamento do povo e dos trabalhadores, ordeiros e democratas. O
perigo estava na infiltração em comandos administrativos".
Fonte: ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder.
Organizadores: Ten. Cel. Licio
Maciel e Ten. José Conegundes do Nascimento.
Dias decisivos
A situação apontava para o caos, tudo com a conivência de
um presidente fraco, sem discernimento, ansioso por manter o poder, custasse o
que custasse:
-3 de março de 1964 - estudantes impediram a aula inaugural
do reitor da Universidade Federal da Bahia, Clemente Mariani;
-13 de março de 1964 - comício na Central do Brasil;
-19 de março de 1964 - marcha da Família com Deus pela
Liberdade / SP;
-25 de março de 1964 - reunião dos marinheiros no Sindicato
dos Metalúrgicos;
-26 de março de 1964 - Marichela declara: "O partido
precisa se preparar; pois está em vias de assumir o poder;
-30 de março de 1964 - encerra-se, em Goiânia, o Sexto
Ciclo sobre Marxismo, conduzido pelo comunista Jacob Gorender e realizado pelo
DCE, com apoio da Reitoria da Universidade Federal de Goiás. Jacob Gorender
estivera na URSS por dois anos, voltando em 1957;
-30 de março de 1964 - assembléia dos sargentos, na sede do
Automóvel Clube do Rio de Janeiro, com a presença de Goulart, que fez discurso
de incitamento à indisciplina; e
-31 de março de 1964 - o comandante da 4ª Região Militar,
sediada em Juiz de Fora, MG, iniciou a movimentação de tropas em direção ao Rio
de Janeiro.
Com precisão cirúrgica e, por isso, sem derramamento de
sangue, o Exército Brasileiro, com o apoio das Forças Armadas coirmãs, partiu
ao encontro dos verdadeiros anseios do povo, livrando a Nação das garras dos
comunistas e impondo-lhes nova e acachapante derrota.
Recordar os momentos da reação é trazer de volta emoções
que passaram a ditar meus atos, a partir dai.
Tinha a mais nítida convicção de ter escolhido o lado
certo:
O do Brasil livre e soberano.
Fonte: A Verdade Sufocada - A história
que a esquerda não quer que o Brasil conheça.
Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra.