sábado, 27 de junho de 2015

Os "comunistas" no Brasil - parte I

      Esta história de comunista começou em 1848 na Inglaterra, com o Manifesto Comunista de Marx e Engels, alemães que morrem em Londres, que foram patrocinados pela oligarquia e em 1864 com a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT).

     No Brasil começa na década de 20, do século XX, para sabermos mais desta historia vamos recorrer às informações preciosas do livro ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder http://www.livrariacultura.com.br/p/orvil-tentativas-de-tomada-do-poder-30364278 ; do livro A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça http://www.livrariacultura.com.br/p/verdade-sufocada-historia-que-a-esquerda-nao-9015567 ; e do site A Verdade Sufocada www.averdadesufocada.com .
















    

  


     Aproveito a oportunidade para registrar que se a Academia Brasileira de História, não incorporar estes fatos narrados nestes dois livros, a história brasileira está incompleta, ela ficará com a versão dos inimigos do Povo Brasileiro, com a versão dos terroristas de ontem, que são os corruptos de hoje, serviçais da oligarquia.


     Registro também que o regime "comunista / socialista" é aquele que transfere para a sociedade, as despesas não pagas pelas empresas da oligarquia, ou seja, os salários são baixos, e a sociedade é obrigada a pagar aquilo que o salário não compra. Exemplos: minha casa minha vida, bolsa família, passe livre, creches, etc.. Para entender melhor, veja onde moram os seguranças, o pessoal da limpeza e os funcionários da base dos bancos. Mas o lucro anual dos bancos é invejável a qualquer empresa do setor produtivo.

     Com 14 anos comecei a minha vida profissional como bancário, isto em 1970, recebia 1 salário mínimo por mês, só este meu salário mínimo era 1/7 do salário do Presidente da República, o regime era militar, nada do que fazem de "caridade" o regime "comunistas/socialistas" de hoje, era necessário naquele período, as famílias viviam com os rendimentos do seu trabalho.

     Até agora já vimos que a oligarquia financiou os "republicanos brasileiros", os "comunistas alemães, russos, chineses, cubanos, etc." e os "nazistas", ou seja, ela financiou os dois lados da mesma moeda, resumindo ela financiou a moeda toda, colocou as caras dos que se auto intitulam de direita e de esquerda em cada uma das faces da moeda.

     Vamos aos fatos desta 15ª postagem.
                                                                                       Jorge Barreto.


A primeira tentativa de tomada do poder

Capítulo II

O Partido Comunista-Seção Brasileira da Internacional Comunista (PC-SBIC)

     No final de 1926, modificou-se o quadro político-institucional, com o governo de Washington Luis trazendo ventos liberalizantes, tendo o PC, inclusive, um curto período de legalidade, 1º de julho a 11 de agosto de 1927.

     Ainda seguindo a tática de frente, o PC-SBIC iniciou um trabalho de aproximação com Prestes, que se encontrava na Bolívia.
Na URSS, iniciava-se a "cortina de ferro".

     Em maio de 1930, Prestes criou a Liga de Ação Revolucionária (LAR), definindo-se contra a Aliança Liberal. Em março de 1931, aderiu publicamente, ao comunismo.

     Aproveitando o idealismo revolucionário, e até certo ponto ingênuo, do movimento tenentista, o PC-SBIC conseguiu a simpatia de muitos militares. A atuação deles no Partido foi importante. Mauricio Grabois, Jefferson Cardin, Giocondo Dias, Gregório Bezerra, Agliberto Vieira, Dinarco Reis, Agildo Barata e o próprio Prestes são exemplos desse trabalho de infiltração e recrutamento.

    Esse trabalho militar foi decisivo para o advento da primeira tentativa de tomada do poder pelos comunistas, por meio da luta armada.

Fonte: ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder.
Organizadores: Ten. Cel. Licio Maciel e Ten. José Conegundes do Nascimento.
Editora: Schoba.

Partido Comunista Brasileiro

     Contando com Luís Prestes em suas fileiras, articulou em 1935 uma frente nacional, a Aliança Nacional Libertadora (ANL), logo depois posta na ilegalidade.

     Com o fracasso da Intentona Comunista (1935), primeira tentativa de tomada do poder pelas armas, alguns de seus lideres foram presos, outros passaram à clandestinidade e o partido foi colocado na ilegalidade, situação que perdurou até 1945.

   Atendendo ao chamamento do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), nem as prisões, nem a clandestinidade, muito menos a ilegalidade o impediu de participar de atividades internacionais, como o apoio aos comunistas na Guerra Civil Espanhola e o envio de combatentes para brigadas internacionais, mantendo, internamente, a infiltração nas escolas, nos quartéis, nas fábricas e em organizações de trabalhadores rurais.

Fonte: A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça.
Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Editora: Ser - 8ª edição.

Segunda tentativa de tomada do poder

    Para o "novo" PCB, no País, não havia "condições para transformações socialistas imediatas", e a "atual etapa histórica" não exigia soluções radicais. Era viável a obtenção de continuas reformas econômicas e políticas, que poderiam ser alcançadas por meio da luta de massas e da política de frente única. O caráter da revolução brasileira era "nacional-democrático" e deveria ser buscada uma sólida aliança entre o proletariado e o campesinato. A tendência dogmática e sectária seria "pacifico", sem que, entretanto, fosse "absolutizado".

    A luta armada foi colocada em segundo plano e não mais considera com um "principio".

   O PCB emitiu mais uma Resolução Política, caracterizando os objetivos táticos das reformas e conclamando pelo esforço da frente única das esquerdas para derrotar os "gorilas". Ao mesmo tempo incentivava o início de uma pressão popular sobre o congresso para abrir o caminho da reforma agrária.

   A revista "Novos Rumos" exige a demissão do Ministro da Guerra e incentiva o povo a lutar contra os outros ministros, tachando-os de "agentes do imperialismo e do latifúndio". A pressão pelas reformas deixa de ser iniciativa das bases e atinge a cúpula governamental. O Presidente da República, o Governador de Pernambuco e o Ministro do Trabalho fazem sucessivos pronunciamentos em seu favor.

    Em junho de 1963, encampando as palavras de ordem do PCB, o CGT emite um documento, do qual extraímos, em seus trechos finais:"Declaramos, ainda, ser imperiosa a recomposição do Ministério, incluindo-se no governo cidadãos verdadeiramente identificados com a plataforma de lutas das forças nacionalistas e democráticas, sinceramente convencidos da necessidade de aprovação e plena execução das reformas de base".

    Além disto, o comando sindical ameaça deflagrar uma greve geral caso não fosse aprovada a reforma agrária. A greve geral permaneceria, ao longo dos meses seguintes, como uma espada ameaçando a Nação.

    Na área militar, o General Osvino Ferreira Alves pronuncia-se contra a Aliança para o Progresso, tachando-a de suporte do anticomunismo.

    O MEC, ainda fornecia elevados recursos a essas entidades estudantis (UNE e UBES), utilizadas para financiar a ida de estudantes comunistas a países socialistas.

  A UNE, na época, relacionava-se com a União Internacional de Estudantes (UIE) que, fundada em 1946, em Praga, era a "Seção Estudantil do Cominforn".

   As greves dos portuários de Santos, dos metalúrgicos, dos bancários e os discursos de Arraes e de Brizola, cada vez mais audaciosos, mantinham a população excitada e angustiada.

   As invasões de terra prosseguiam. Tudo parecia conduzir, em setembro de 1963, para uma revolução de esquerda.

   As Forças Armadas, entretanto, vilipendiadas, observaram a constante degeneração dos valores e da ordem. A revolta dos sargentos de Brasília, em 12 de setembro de 1963, iniciou um novo processo.

   O Senador e ex-presidente Juscelino Kubischek, que compunha, com os políticos antes citados, o quadro dos pretensos candidatos à Presidência da República, assim se expressou: "É com o pensamento voltado para Deus, grato à sua proteção ao Brasil e ao povo, que saúdo a nossa gente pela restauração da paz, com disciplina e com hierarquia restaurada nas Forças Armadas. A paz não exclui, todavia, a vigilância democrática. O perigo comunista não estava, como se viu, no comportamento do povo e dos trabalhadores, ordeiros e democratas. O perigo estava na infiltração em comandos administrativos".

Fonte: ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder.
Organizadores: Ten. Cel. Licio Maciel e Ten. José Conegundes do Nascimento.

Dias decisivos

  A situação apontava para o caos, tudo com a conivência de um presidente fraco, sem discernimento, ansioso por manter o poder, custasse o que custasse:

-3 de março de 1964 - estudantes impediram a aula inaugural do reitor da Universidade Federal da Bahia, Clemente Mariani;
-13 de março de 1964 - comício na Central do Brasil;
-19 de março de 1964 - marcha da Família com Deus pela Liberdade / SP;
-25 de março de 1964 - reunião dos marinheiros no Sindicato dos Metalúrgicos;
-26 de março de 1964 - Marichela declara: "O partido precisa se preparar; pois está em vias de assumir o poder;
-30 de março de 1964 - encerra-se, em Goiânia, o Sexto Ciclo sobre Marxismo, conduzido pelo comunista Jacob Gorender e realizado pelo DCE, com apoio da Reitoria da Universidade Federal de Goiás. Jacob Gorender estivera na URSS por dois anos, voltando em 1957;
-30 de março de 1964 - assembléia dos sargentos, na sede do Automóvel Clube do Rio de Janeiro, com a presença de Goulart, que fez discurso de incitamento à indisciplina; e
-31 de março de 1964 - o comandante da 4ª Região Militar, sediada em Juiz de Fora, MG, iniciou a movimentação de tropas em direção ao Rio de Janeiro.

  Com precisão cirúrgica e, por isso, sem derramamento de sangue, o Exército Brasileiro, com o apoio das Forças Armadas coirmãs, partiu ao encontro dos verdadeiros anseios do povo, livrando a Nação das garras dos comunistas e impondo-lhes nova e acachapante derrota.

  Recordar os momentos da reação é trazer de volta emoções que passaram a ditar meus atos, a partir dai.

  Tinha a mais nítida convicção de ter escolhido o lado certo:
O do Brasil livre e soberano.

Fonte: A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça.

Autor: Carlos Alberto Brilhante Ustra.