Mais uma parte da História Brasileira que
precisa ser reestudada, os EUA perderam três Presidentes da Republica porque
foram contra o FED, o suicídio de Getúlio a muitos não convencem.
Mas vamos fazer algumas observações do que
ele foi a favor ou contra, do que esta escrito na história oficial, usaremos
uma única fonte para facilitar a reflexão nesta 14ª postagem:
Foi a favor:
""A missão social e política de meu governo não
foi ideada pelo arbítrio de um homem, nem
por interesses de um grupo; foi-me imposta, a mim e aos que comigo
colaboram, pelos interesses da vida
nacional, e pelos próprios anseios
da consciência coletiva".
"Sobre a maneira de ver o serviço público, Luís
Vergara, secretário particular de Getúlio de 1928 a 1945, conta, no livro Eu fui secretário de Getúlio, de
1960, reeditado, em 2000, pela AG Editora, sob o título Getúlio Vargas, Passo a Passo, 1928-1945: "Em 1951, quando ele voltou ao governo,
vi os serviços da Presidência providos por uma legião de funcionários, me disseram
atingir a número superior a duzentos. Ora,
o Presidente não gostava de ver no Palácio muita gente. Quando se tornava
indispensável trazer mais algum (no período de 1930 a 1945), ele objetava: 'Para que mais funcionários, nós já temos
tantos!'"
"E sobre o dinheiro público, Luís Vergara conta, a respeito de uma pequena sobra de dinheiro,
no final de um exercício financeiro, que "nenhuma
despesa era feita sem a sua aprovação e autorização", tendo Getúlio
dito: "Esse dinheirinho não é meu, nem teu. É do Tesouro. Manda recolher".
"Sobre a religiosidade de Getúlio, o jornal O Globo de 25 de
fevereiro de 1996, seção "O País", página 3, na reportagem "Os
segredos de Alzira Vargas" informa: "Embora se declarasse agnóstico, alguns
santinhos que deixou numa carteira gasta de dinheiro, antes de cometer suicídio
e que foram recolhidos para o acervo de Alzira revelam que Getúlio tinha fé.
Há santinhos de Nossa Senhora e de São
Francisco de Assis. Ele guardou com carinho, também, uma cruz de ouro que lhe foi presenteada em seu segundo
governo pelo então presidente do Abrigo Cristo Redentor Levy Miranda."
"Assumiu
o ministério da Fazenda em 15 de novembro de 1926, permanecendo ministro da
fazenda até 17 de dezembro de 1927, durante o governo de Washington Luís, implantando neste período a reforma
monetária e cambial do presidente da república, através do “decreto nº
5.108”23 , de 18 de dezembro de 1926. Washington Luís escolhera
líderes de bancadas estaduais para serem seus ministros."
"Em dezembro de 1926, foi criado o Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos da
União. Deixou o cargo de ministro da fazenda, em 17 de dezembro de 1927,
para candidatar-se às eleições para presidente do Rio Grande do Sul, sendo
eleito, em dezembro de 1927, para o mandato de 25 de janeiro de 1928 a 25 de
janeiro de 1933, tendo como seu vice-presidente João Neves da Fontoura."
"Quando Getúlio deixou o ministério, o presidente
Washington Luís proferiu um longo discurso, elogiando a competência e dedicação
ao trabalho de Getúlio Vargas, no qual dizia: "A honestidade de vossos
propósitos, a probidade de vossa conduta, a retidão de vossos desígnios, fazem
esperar que, de vossa parte e de vosso governo, o Rio Grande do Sul continuará
a prosperar, moral, intelectual e materialmente".24 "
"Durante este mandato, quando se candidatou à
presidência da República, Getúlio
iniciou um forte movimento de oposição ao governo federal, exigindo o fim da
corrupção eleitoral, a adoção do voto secreto e do voto feminino. Getúlio, porém, manteve bom relacionamento com o presidente Washington
Luís, obtendo verbas federais para o Rio
Grande do Sul e a autorização para melhoramentos no porto de Pelotas. Criou o Banco do Estado do Rio Grande do Sul e apoiou a criação da VARIG (Viação Aérea Rio-grandense). Respeitou também a vitória da oposição gaúcha, o Partido Libertador,
em vários municípios do estado."
"O seu governo no Rio Grande do Sul foi elogiado por Assis Chateaubriand, o
principal jornalista da época, da revista O Cruzeiro, que
afirmou que seu governo era um governo
de estadista, despertando a atenção do país. Quando presidente do estado, continuou a se destacar como conciliador,
conseguindo unir os partidos políticos do Rio Grande do Sul, o PRR e o Partido
Libertador, antes fortemente divididos. Getúlio foi candidato único a
presidente do Rio Grande do Sul, tendo sido apoiado pelo PRR e pelo Partido
Libertador."
"Após tomar o poder através de um golpe militar e
instaurar uma ditadura, Getúlio Vargas
usufruía de poderes quase ilimitados e, aproveitando-se deles, começou a tomar políticas de modernização
do país. Ele criou, por exemplo,
novos ministérios - como o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério
da Educação e Saúde -, e nomeou interventores federais. Na prática, os
estados perdiam grande parte da sua autonomia política para o presidente."
"Continuou com
a Política de Valorização do Café (PVC) e criou o Conselho Nacional do Café e o
Instituto do Cacau atendendo assim a algumas das reivindicações das oligarquias
cafeeiras."
"Getúlio Vargas também
é creditado, nesta época, a Lei da Sindicalização, que vinculava os
sindicatos brasileiros indiretamente - por meio da câmara dos deputados - ao
Presidente. Vargas pretendia, assim, tentar ganhar o apoio popular, para que
estes apoiassem suas decisões (a política conhecida como populismo). Assim sendo, houve, na Era Vargas, grandes
avanços na legislação trabalhista brasileira, muitos deles não devidos
exatamente a Vargas - a quem cujo
crédito maior é o estabelecimento da CLT,1941,- mas sim por
parte de parlamentares constituintes do período. Mudanças essas que perduram
até hoje."
"As principais
propostas de Getúlio Vargas foram: A criação da Eletrobrás, fundamental para o desenvolvimento
industrial e a criação da Petrobras para diminuir a importação do produto, que consumia grande
parte das divisas nacionais.""
Foi contra:
""A ascensão de Getúlio à presidência em 1930, representa tanto sua ruptura com as
diretrizes positivistas, ideologia que influenciou o Brasil durante a República
Velha, quanto a volta da influência do catolicismo no estado laico. Por
volta de 1930 o segundo cardeal do Brasil, Sebastião Leme pressionou Getúlio Vargas a reinserir o catolicismo na esfera
pública brasileira, como evidencia a carta do cardeal a Getúlio "ou o
Estado [...] reconhece o deus do povo ou o povo não reconhecerá o Estado".18 Tal atitude levou a Getúlio decretar a introdução do
ensino religioso na educação pública.19"
"Quando
assumiu a presidência do Estado (Getúlio) botou
todo o pessoal da administração, da polícia, tudo para fora, porque – só
para dar um exemplo – polícia aqui só dava bandido. Os capangas do Flores (da Cunha), os mais inocentes, tinham duas mortes
nas costas. ... Bem, o finado Getúlio botou todos para fora, e empregou gente, sem se importar se era blanco (PRR) ou colorado
(Partido Libertador), desde que fosse competente. Foi aí que o povo obteve mais
liberdade sem distinção de partido. Aí os coronéis blancos desapareceram quem não foi preso morreu de
desgosto, e o banditismo que reinava foi
desaparecendo, mas a situação foi se apaziguar mesmo em 1930, quando os
dois partidos de juntaram para marchar contra o governo federal"
"Revolução Constitucionalista de 1932
"Em 1931, Getúlio Vargas derruba a Constituição brasileira,
reunindo enormes poderes no Brasil. Isso despertou a indignação dos opositores,
principalmente as oligarquias cafeeiras
e a classe média paulista, que estavam desgostosos com o governo getulista.
A perda de autonomia estadual, com a nomeação de interventores, desagradou
ainda mais. Por mais que Getúlio tenha percebido o erro e tentado nomear um
interventor oligarca paulista, estes já arquitetavam uma revolta armada, a fim
de defender a criação de uma nova Constituição".
"Quando quatro jovens estudantes paulistanos (Martins, Miragaia,
Dráusio e Camargo) são assassinados no dia 23 de Maio de 1932, diversos setores
da sociedade paulista se mobilizam com o evento, e toda a sociedade passa a
apoiar a causa constitucional. No dia 9 de Julho do mesmo ano, a revolução
explode pelo estado. Os paulistas contavam com apoio de tropas de diversos
estados, como Rio de Janeiro, Minas e Rio Grande do Sul, mas Getúlio Vargas foi mais rápido e conseguiu reter esta aliança,
isolando São Paulo. Sem qualquer apoio, os flancos paulistas ficaram
vulneráveis, e o plano de rápida conquista do Rio de Janeiro transformou-se em
uma tentativa desesperada de defender o território estadual. Sem saída, o
estado se rende em 28 de setembro."
"Mesmo com a vitória militar, Getúlio Vargas atende alguns pedidos
dos republicanos e aprova a Constituição de 1934. O estado de São Paulo
não conseguiu a adesão de praticamente nenhum outro estado brasileiro. Os
paulistas, chefiados por Isidoro Dias Lopes, permaneceram isolados, sem adesão das demais unidades da
federação, excetuando um pequeno contingente militar vindo do Mato Grosso, sob o comando do general Bertoldo Klinger. Claramente porque era uma revolução encabeçada
basicamente pela elite do PRP - Partido Republicano Paulista - que, por meios de
propagandas eficientes, conseguiu galgar apoio de diversos setores da sociedade
paulista - taxando Getúlio Vargas como um cruel ditador fascista."
"Para reprimir a rebelião paulista, Getúlio Vargas enfrentou sérias
dificuldades no setor militar, pois
inúmeros generais simplesmente recusaram a missão, tendo em vista que estes
temiam a ameaça de perder os cargos. Percebendo o débil apoio que tinha no
seio da cúpula do Exército, e a fim de conquistá-lo, Vargas rompeu em definitivo com os tenentes, que não eram bem vistos
pelos oficiais legalistas. Em 3 de outubro de 1932, em meio à crise militar
e apesar dela, Getúlio conseguiu conter a revolta paulista."
"Getúlio Vargas e o alto comando das Forças Armadas
sempre se mostraram contra o comunismo,
e usaram este pretexto para o seu maior sucesso político - o golpe de 1937.
O PCB, que surgiu em 1922, havia
criado a Aliança Nacional Libertadora, mas Getúlio Vargas a declarou ilegal, e
a fechou. Assim, em 1935, a ANL (com o apoio da Internacional
Comunista Comintern) montou a Intentona
Comunista, uma
revolta contra Getúlio Vargas, mas que este facilmente conteve."
"Os Estados Unidos tinham planos para
invadir o nordeste, caso
o governo Vargas insistisse em manter o Brasil neutro.26 27 Mesmo com a atitude passiva do ponto de vista diplomático,
com o governo brasileiro ainda se mantendo oficialmente na neutralidade, o
estado de guerra se mostrou irreversível quando, a partir de maio daquele ano,
aviões da FAB passaram a atacar qualquer
submarino alemão e italiano que fosse avistado.28 Apenas entre os dias 15 e 21 de agosto de 1942, cinco navios
brasileiros - Baependi, Aníbal Benévolo, Araraquara, Itagipe e Arará foram
torpedeados na costa nordestina (Sergipe e Bahia), sendo que um deles estaria
vazio e sem tripulação.29 No final daquele mês, o Brasil se uniu formalmente aos
aliados, declarando guerra à Alemanha e Itália.30"
Pelo que está escrito nestes parágrafos acima,
fica evidente que Getulio foi contra o separatismo apregoado por propaganda
eficiente pelos “republicanos paulistas”.
Nos períodos do Brasil Colônia e do Brasil
Império também houve outros movimentos separatistas, que sempre tiveram o
objetivo de dividir os brasileiros, no caso da Revolução Farroupilha era este o
objetivo, https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Farrapos foram
os "republicanos" contra os imperialistas brasileiros, Giuseppe
Garibaldi, italiano, estava do lado republicano, é considerado em Roma um herói
da Itália, portanto, Garibaldi estava trabalhando para os que tem interesse em
ver o Brasil de joelhos.
Para os que conhecem os métodos utilizados
pela oligarquia, fica evidente que, o fato de Getulio Vargas ter sido um Patriota
defensor do Desenvolvimento Brasileiro e ter voltado como esta escrito nesta
mesma fonte mencionada, "Na sucessão de Dutra, em 1950, o PTB lançou Getúlio
Vargas como candidato à presidência, numa
campanha popular empolgante e vitoriosa. Getúlio Vargas voltou ao poder,
como se disse na época: "Nos braços
do povo"", que ele presidente não era
interessante aos que patrocinavam os "republicanos" e os
"comunistas" da época.
Diante disto tudo, ficam as perguntas, se Ele
não tivesse voltado Presidente:
Ele teria se "suicidado"?
Ele tinha motivos emocionais para suicídio?
Se Ele não fosse um Patriota Brasileiro?
E se Ele fosse mais um dos Vassalos, a
história seria esta ou teríamos o Instituto Getulio Vargas patrocinado por
empresas corruptas?
Jorge Barreto