sábado, 20 de junho de 2015

Globalização - No Brasil

     Começamos as nossas postagens nos referindo ao fim do Império Brasileiro no dia 15 de novembro de 1889, perguntando:

     "A quem interessava a "Proclamação da Republica?"

       Vamos aos fatos desta 13ª postagem.

     Retomamos então sobre quem eram os "republicanos brasileiros" e seus "inspiradores positivistas" que provocaram o declínio e queda do Império Brasileiro.

     Estes textos abaixo fazem parte do link sobre o D. Pedro II, que está na segunda postagem.


     Vejamos quem eram os "republicanos brasileiros":

Decadência


"O republicanismo era um credo elitista que nunca floresceu no Brasil,337 338 e que tinha pouco apoio nas províncias.339 340 341 Mas uma ameaça séria à Monarquia foi a combinação de ideias republicanas e a disseminação do Positivismo entre os oficiais de baixa e média patente no exército, o que levou a indisciplina nas tropas. Eles sonhavam com uma república ditatorial que acreditavam ser superior a monarquia democrática liberal.342 343".

A abolição da escravatura e o golpe de estado republicano

"A nação brasileira desfrutava de grande prestígio no exterior durante os anos finais do Império,356 e havia se tornado uma potência emergente no cenário internacional.357 Previsões de perturbações na economia e na mão-de-obra causadas pela abolição da escravatura não se realizaram e a colheita de café de 1888 foi bem-sucedida.358 Contudo, o fim da escravidão desencadeou em uma transferência explícita do apoio ao republicanismo pelos grandes fazendeiros de café. Detentores de grande poder político, econômico e social no país,359 360 os fazendeiros consideraram a abolição como confisco de propriedade privada.361".

     Veja quem são os "positivistas", os inspiradores dos "republicanos":

"Para Comte, o positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento sociológico do iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial - processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa (1789-1799)  (http://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo).

     Veja quem são os "iluministas":

Inglaterra

"Na Inglaterra, a influência católica havia sido definitivamente afastada do poder político em 1688, com a Revolução Gloriosa. A partir de então, nenhum católico voltaria a subir ao trono - embora a Igreja da Inglaterra tenha permanecido bastante próxima do catolicismo em termos doutrinários e de organização interna. Sem o controle que a Igreja Católica exercia em outras sociedades, a exemplo da espanhola ou a portuguesa, é no Reino Unido que figuras como John Locke e Edward Gibbon dispõem da liberdade de expressão necessária ao desenvolvimento de suas idéias."    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismo)

     Os "iluministas" te lembra "illuminatis"?

     Veja quem são os "illuminatis":

"Illuminati (plural do latim illuminatus, "aquele que é iluminado") é a denominação de diversos grupos, alguns históricos outros modernos, reais ou fictícios. Mas comumente, contudo, o termo "Illuminati" tem sido empregado especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta da era do Iluminismo fundada em 1º de maio de 1776. Nos tempos modernos, também é usado para se referir a uma suposta organização conspiratória que controlaria os assuntos dos vários Estados secretamente, normalmente como versão moderna ou como continuação dos referidos Illuminati bávaros, como sinônimo e cérebro por trás dos acontecimentos que levarão ao estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial, com os objetivos primários de unir o mundo sob uma espécie de tirania global.  (http://pt.wikipedia.org/wiki/Illuminati).


     Achou a Nova Ordem Mundial?

     Nova Ordem Mundial; Illuminatis; Oligarquia Mundial; Clube Bilderberg; Clube dos 300 são nomes diferentes da mesma coisa. Não existe nada de teoria conspiratória, existe sim a oligarquia atuando de forma escravocrata e sanguinária em toda as Nações, impondo o seu capitalismo selvagem.

     São Eles e seus Vassalos em todos os Países versos Todos os Povos.

     Entendeu a quem desde sempre os "republicano"; os "comunistas"; os "socialistas" estão a serviço?

     Agora vamos às informações de Caio Prado, sobre o que pensava o Império, o comportamento da Inglaterra em relação a abolição e o resultado desta parceria que levou o Brasil da 2ª economia em 1889 para a 46ª em 1964.

     Retomaremos em detalhes este assunto econômico na pauta da Divida Brasileira, já que a única criatividade dos republicanos é fazer dívidas e beijar a mão de corsários.


      "Crise do Regime Servil e Abolição do Tráfico.

 Naquela ocasião, um dos espíritos mais lúcidos da época, José Bonifácio de Andrada e Silva, primeiro ministro do Brasil Independente e deputado à Assembleia Constituinte, escreverá a respeito palavras bem claras:

 É tempo de irmos acabando gradualmente até os últimos vestígios da escravidão entre nós, para que venhamos a formar em poucas gerações uma nação homogênea, sem o que nunca seremos verdadeiramente livres, respeitáveis e felizes.

 É da maior necessidade ir acabando tanta heterogeneidade física e civil; cuidemos pois, desde já, em combinar sabiamente tantos elementos discordes e contrários, em amalgamar tantos metais diversos para que saia um Todo homogêneo e compacto, que se não esfarele ao pequeno toque de qualquer nova convulsão política."

 Não é possível compreender e interpretar melhor os fatos.

 Já nos primeiros anos do séc. XIX a condenação geral do tráfico africano achava-se consumada. Encabeça o movimento a Inglaterra, o que é tanto mais de admirar pois que este país fora quem, no século anterior, se tornara o maior interessado no comércio humano.

 Não discutiremos aqui esta brusca mudança de atitude de uma potência que chegou a se envolver em guerras para obter e conservar a prioridade sobre as demais nações no tráfico ultramarino de escravos, e que ainda nos últimos anos do séc. XVIII realizava mais da metade de todo este comércio.

 Para atender a estes compromissos, e em reforço dos saldos comerciais, concorrem as inversões de capitais estrangeiros, e em particular os empréstimos público. Agora não mais apenas o governo central que recorre ao crédito estrangeiro; os Estados, tornados autônomos pela República, dele se utilizam largamente; e a simples municipalidade segue o exemplo. A dívida externa do Brasil cresce de pouco menos de 30 milhões de libras por ocasião da proclamação da República, para quase 90 milhões em 1910.

 Em 1930 alcançará a cifra espantosa de mais de 250 milhões."

Fonte: História Econômica do Brasil.
Autor: Caio Prado Junior
Editora Brasiliense - 22ª edição.

     Ficou claro para Você que os ingleses mudaram de posição sobre a escravidão, de forma repentina? Mesmo sendo eles até então os maiores comerciantes de humanos.

     Ficou claro para Você que só "iluminados republicanos" e os produtores de café estavam contra a abolição?

     Para mim fica claro que era a forma dos ingleses atrapalharem o crescimento natural brasileiro, porque a abolição já estava em curso, só exatamente os produtores de café estavam contra a abolição, porque tinham que produzir para exportar seu café, o café naquele período representava 70% da economia do Brasil. Portanto, os "republicanos" foram o instrumento do inimigo. Desta forma a abolição foi a "justificativa" inglesa para a derrubada do Império Brasileiro, que era a 2ª economia do Planeta.

     Retomaremos este assunto, quando a pauta for a guerra é comercial.

     Com estas informações transmitida até aqui, Você já vai entender quando escrevermos, oportunamente, que o governo é indireto.
                                                                                                     Jorge Barreto