Começamos as nossas
postagens nos referindo ao fim do Império Brasileiro no dia 15 de novembro de
1889, perguntando:
"A
quem interessava a "Proclamação da Republica?"
Vamos aos fatos desta 13ª postagem.
Retomamos então sobre quem eram os
"republicanos brasileiros" e seus "inspiradores
positivistas" que provocaram o declínio e queda do Império Brasileiro.
Estes textos abaixo fazem parte do link
sobre o D. Pedro II, que está na segunda postagem.
Vejamos quem eram os "republicanos
brasileiros":
Decadência
"O republicanismo era um credo elitista
que nunca floresceu no Brasil,337 338 e
que tinha pouco apoio nas províncias.339 340 341 Mas
uma ameaça séria à Monarquia foi a combinação de ideias republicanas e a
disseminação do Positivismo entre os oficiais de baixa
e média patente no exército, o que levou a indisciplina nas tropas. Eles
sonhavam com uma república ditatorial que acreditavam ser superior a monarquia
democrática liberal.342 343".
A abolição da
escravatura e o golpe de estado republicano
"A nação brasileira desfrutava de grande
prestígio no exterior durante os anos finais do Império,356 e havia se
tornado uma potência emergente no cenário internacional.357 Previsões de
perturbações na economia e na mão-de-obra causadas pela abolição da escravatura
não se realizaram e a colheita de café de 1888 foi bem-sucedida.358 Contudo, o fim da
escravidão desencadeou em uma transferência explícita do apoio ao republicanismo pelos grandes fazendeiros de café.
Detentores de grande poder político, econômico e social no país,359 360 os fazendeiros
consideraram a abolição como confisco de propriedade privada.361".
Veja quem são os "positivistas",
os inspiradores dos "republicanos":
"Para Comte, o positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento
sociológico do iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade
industrial - processos que
tiveram como grande marco a Revolução
Francesa (1789-1799)" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo).
Veja quem são os "iluministas":
Inglaterra
"Na
Inglaterra, a influência católica havia sido
definitivamente afastada do poder político em 1688, com a Revolução
Gloriosa.
A partir de então, nenhum católico voltaria a subir ao trono - embora a Igreja
da Inglaterra
tenha permanecido bastante próxima do catolicismo em termos doutrinários e de
organização interna. Sem o controle que a Igreja Católica exercia em outras sociedades, a
exemplo da espanhola ou a portuguesa, é no Reino Unido que figuras como John Locke
e Edward Gibbon dispõem da liberdade de expressão
necessária ao desenvolvimento de suas idéias." (http://pt.wikipedia.org/wiki/Iluminismo)
Os "iluministas" te lembra
"illuminatis"?
Veja quem são os "illuminatis":
"Illuminati (plural do latim illuminatus, "aquele que é iluminado") é a denominação de diversos
grupos, alguns históricos outros modernos, reais ou fictícios. Mas comumente,
contudo, o termo "Illuminati" tem sido empregado
especificamente para referir-se aos Illuminati da Baviera, uma sociedade secreta da era do Iluminismo fundada
em 1º de maio de 1776. Nos tempos modernos, também é usado para se referir a
uma suposta organização conspiratória
que controlaria os
assuntos dos vários Estados secretamente, normalmente como versão moderna ou
como continuação dos referidos Illuminati bávaros, como sinônimo e
cérebro por trás dos acontecimentos que levarão ao estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial, com os objetivos primários de unir o
mundo sob uma espécie de tirania global." (http://pt.wikipedia.org/wiki/Illuminati).
Achou a Nova Ordem Mundial?
Nova Ordem Mundial; Illuminatis;
Oligarquia Mundial; Clube Bilderberg; Clube dos 300 são nomes diferentes da
mesma coisa. Não existe nada de teoria conspiratória, existe sim a oligarquia
atuando de forma escravocrata e sanguinária em toda as Nações, impondo o seu
capitalismo selvagem.
São Eles e seus Vassalos em todos os
Países versos Todos os Povos.
Entendeu a quem desde sempre os
"republicano"; os "comunistas"; os "socialistas"
estão a serviço?
Agora vamos às informações de Caio Prado,
sobre o que pensava o Império, o comportamento da Inglaterra em relação a
abolição e o resultado desta parceria que levou o Brasil da 2ª economia em 1889
para a 46ª em 1964.
Retomaremos em detalhes este assunto
econômico na pauta da Divida Brasileira, já que a única criatividade dos
republicanos é fazer dívidas e beijar a mão de corsários.
"Crise do Regime Servil e Abolição do Tráfico.
Naquela ocasião, um
dos espíritos mais lúcidos da época, José Bonifácio de Andrada e Silva,
primeiro ministro do Brasil Independente e deputado à Assembleia Constituinte,
escreverá a respeito palavras bem claras:
É tempo de irmos
acabando gradualmente até os últimos vestígios da escravidão entre nós, para
que venhamos a formar em poucas gerações uma nação homogênea, sem o que nunca
seremos verdadeiramente livres, respeitáveis e felizes.
É da maior necessidade
ir acabando tanta heterogeneidade física e civil; cuidemos pois, desde já, em
combinar sabiamente tantos elementos discordes e contrários, em amalgamar
tantos metais diversos para que saia um Todo homogêneo e compacto, que se não
esfarele ao pequeno toque de qualquer nova convulsão política."
Não é possível compreender
e interpretar melhor os fatos.
Já nos primeiros anos
do séc. XIX a condenação geral do tráfico africano achava-se consumada.
Encabeça o movimento a Inglaterra, o que é tanto mais de admirar pois que este
país fora quem, no século anterior, se tornara o maior interessado no comércio
humano.
Não discutiremos aqui
esta brusca mudança de atitude de uma potência que chegou a se envolver em
guerras para obter e conservar a prioridade sobre as demais nações no tráfico
ultramarino de escravos, e que ainda nos últimos anos do séc. XVIII realizava
mais da metade de todo este comércio.
Para atender a estes
compromissos, e em reforço dos saldos comerciais, concorrem as inversões de
capitais estrangeiros, e em particular os empréstimos público. Agora não mais
apenas o governo central que recorre ao crédito estrangeiro; os Estados,
tornados autônomos pela República, dele se utilizam largamente; e a simples
municipalidade segue o exemplo. A dívida externa do Brasil cresce de pouco
menos de 30 milhões de libras por ocasião da proclamação da República, para
quase 90 milhões em 1910.
Em 1930 alcançará a cifra espantosa de mais de 250
milhões."
Fonte: História
Econômica do Brasil.
Autor: Caio Prado
Junior
Editora Brasiliense -
22ª edição.
Ficou claro para Você que os ingleses
mudaram de posição sobre a escravidão, de forma repentina? Mesmo sendo eles até
então os maiores comerciantes de humanos.
Ficou claro para Você que só
"iluminados republicanos" e os produtores de café estavam contra a
abolição?
Para mim fica claro que era a forma dos
ingleses atrapalharem o crescimento natural brasileiro, porque a abolição já
estava em curso, só exatamente os produtores de café estavam contra a abolição,
porque tinham que produzir para exportar seu café, o café naquele período representava
70% da economia do Brasil. Portanto, os "republicanos" foram o
instrumento do inimigo. Desta forma a abolição foi a "justificativa"
inglesa para a derrubada do Império Brasileiro, que era a 2ª economia do
Planeta.
Retomaremos este assunto, quando a pauta
for a guerra é comercial.
Com estas informações transmitida até
aqui, Você já vai entender quando escrevermos, oportunamente, que o governo é
indireto.
Jorge Barreto