O ataque dos corsários é também ao
subsolo brasileiro, os vassalos não dizem não e ainda colaboram, a fonte será o
O FIO DA MEADA.
Vamos aos fatos desta 32ª postagem.
Jorge Barreto.
O FIO DA MEADA - capítulo II
“ATAQUE ESTRANGEIRO AO SUBSOLO DO BRASIL”
“DESCOBERTA PODE RETARDAR
VENDA DA VALE”
(OESP - 21-01-97)
“O governo não tem pressa em privatizar a Cia
Vale do Rio Doce, segundo o presidente do Banco Nacional de Des-Econômico Luiz
Carlos Mendonça de Barros.”
“GOVERNO EVITA COMENTAR
MUDANÇAS NA VENDA DA VALE”
(OESP - 31-01-97)
“FH FAZ DEFESA DO MODELO ESCOLHIDO
PARA VENDA”
FH, com o Ministro Raimundo
Brito: “satisfação por estar cumprindo “o prometido”.
“PARA FH SOBERANIA NÃO
CORRE RISCOS”
(OESP - 07-2-97)
“FH pede abertura para
produtos brasileiros”
(O ESP 11/2/97)
“Boa
notícia - Depois, em almoço com o primeiro ministro britânico, John Major,
Fernando Henrique ouviu uma boa notícia do Vice-Presidente da Comissão
Européia: Leon Brittan acredita, que
dentro de 18 meses as questões agrícolas entre o Mercosul e a União Européia
serão postas em discussão.
“NÃO
FUI EU QUEM PEDIU O PRAZO FOI ELE QUEM DEU”
explicou o presidente depois do
almoço.”
PAUTA LONDRINA - (08-2-97 - OESP)
A programação de Fernando Henrique na Capital
Inglesa
22h30' - chegada a Londres
amanhã
-
11h30' -
Chanceler da Colômbia
Segunda-feira
9h15' -
Lord Lucas - representante da rainha
9h45 -
reunião com John Major e outros chefes de Estado
10h10' - conferência de John Major e discurso de FHC
11h10' - encontro com John Major Dowing Street nº 10
12h - Tony Blair, líder do Partido Trabalhista
13h - almoço com chefes de Estado
15h - Paddy Ashdown - partido Liberal Democrático
16h - Audiência ao Charmain da RTZ MINERAÇÃO,
ROBERT WILSON na Embaixada do BRASIL
18h - partida para Roma.
O noticiário, parcialmente compilado acima,
demonstra que a viagem do Presidente à Europa não inovou nada. Seria até turística, porque o assunto
levado já havia sido acertado no acordo de Marrakesh e na Reunião de Cingapura.
A “pauta londrina” do Presidente demonstra
seu interesse em estar com o presidente da “RTZ Mineração”, última reunião
presidencial do dia, para tratar da venda da Vale do Rio Doce.
O “minueto” da venda da empresa é
preocupante, na medida em que se enfoca a questão estratégica. O Brasil
mantendo a soberania na Vale, tem condição privilegiada para pressionar o
mercado financeiro internacional, como restará demonstrado em seguida.
Sem querer, FHC tocou no problema, ao
afirmar que a “soberania não corre riscos”. Corre sim. Principalmente,
porque o principal grupo interessado, o Rothschild (RTZ MINERAÇÃO e outras
empresas) objetiva manter o controle mundial sobre o preço dos metais, de forma
mais direta, para não correr o risco de perder o poder de manipular as
flutuações das cotações na Bolsa de Metais de Londres.
A Vale do Rio Doce aumentando ou diminuindo
a produção de minérios influenciaria diretamente as cotações da Bolsa de
Metais, “usurpando” o “poder ROTHSCHILD”. É o controle político-econômico do
mundo que está em jogo! O Brasil é “fiel da balança”, por ser o país das
“comodities” agrícolas e minerais.
A breve descrição do perfil dos grupos
envolvidos, que segue, dará clara ideia do desastre, que será a venda da Vale
para os Rothschild e associados, ou a eventuais testas de ferro, nacionais ou
estrangeiros.
Mayer Amschel Rothschild (BAUER 1743-1812),
no século XVIII, foi Secretário de Finanças do Principado de Lichtenstein,
iniciando a conhecida dinastia européia de financistas.
A família Rothschild ganhou fortuna com
especulações financeiras nas bolsas de valores e de mercadorias da Europa. Os
descendentes de Mayer dividiram-se em cinco ramos, para melhor desenvolver os
seus negócios, o inglês, o francês, o austríaco o Berlinense e o de Nápoles.
Em razão de possuírem rede aperfeiçoada de
informações, sempre controlaram as bolsas dos países onde operavam. Os
Rothschild da Áustria encerraram atividades naquele país na segunda guerra
mundial e emigraram. Os Rothschild da França foram para os Estados Unidos após
a estatização de Miterrand. Os Rothschild da Inglaterra são banqueiros
internacionais, foram credores do Império no Brasil, e sempre controlaram as
bolsas de valores e de mercadorias onde se estabeleceram.
Foram os primeiros a saber que Napoleão
havia perdido a guerra, divulgaram noticia inversa, compraram ações na baixa e
quando a notícia verdadeira foi divulgada em Londres, tornaram-se insuperáveis,
na “City” e no mundo. Em um único dia multiplicaram sua fortuna por 20 vezes.
Os Rotschild dominam o mercado
financeiro internacional até hoje. Mais do que isso, manipula as
expectativas da Bolsa de Metais de Londres, vale dizer, controlam o
preço dos metais no mundo, porque dominam a cadeia produtiva de minérios (mineração,
transporte, transformação e comercialização). Além de dominar os mercados de
comodities agrícolas, comerciais e industriais.
Com o esfacelamento da URSS enfrentaram
problemas de oferta de metais no mercado, em razão da necessidade russa de
moedas fortes, mas já superaram o impasse, possivelmente, com acordos de
bastidores.
Buscando alianças para manter o seu poder,
o Barão de Rothschild casou sua única filha, há cerca de 15 anos, com o filho
de Anthenor Patiño, o rei do estanho, cujos dados e atividades seguem abaixo:
Anthenor Patiño (já falecido), filho de
Simon Patiño, boliviano, naturalizado francês, que foi casado com a filha do
Rei da Espanha, controla grande parte da produção mundial de estanho, é
conhecido como o Rei do Estanho.
No Brasil, o Grupo Patiño, atualmente
presidido por Jimy Patiño, possui cerca de cinquenta empresas, controladas pela
holding “Brascan” (Bras-Canadian), segue a relação das mais conhecidas:
- Brastemp
- Brasmotor
- Imobiliária Brascan
- Sabrico
- Cia Estanífera do Brasil S/A e outras
A “receita” do domínio mundial através do
controle do sistema financeiro segue abaixo:
Quem controla as flutuações do mercado de
derivativos controla o sistema financeiro internacional! A recente quebra do
Banco Barings e os prejuízos de US$ 2 bilhões do Banco Toiobo, especulando com
prata, ilustram a importância desse mercado. Para manter uma relativa
liquidez, os bancos necessitam do mercado especulativo, até porque, o
financiamento seguro da produção e do consumo, não absorve a massa de capital
existente.
As potencialidades brasileiras na produção
de metais vêm sendo controladas, de forma indireta, na exata conveniência
do Barão de Rothschild e seus associados, através de lobes políticos, ONGS e
movimentos ecológicos e políticos.
Comprando a Vale do Rio Doce, através de suas
coligadas (Anglo American, RTZ Mineração e outras) o Barão de Rothschild
tornará, ainda mais segura a manipulação das flutuações dos derivativos.
É imperativo, do ponto de vista
estratégico, que o Brasil se autodetermine nessa questão. Infelizmente, a
privatização da Vale do Rio do Doce, nos moldes em que está definida, cede
esse poder depressionar o mercado financeiro internacional aos Rothschilds.
O poder de pressão do grupo inglês é
enorme, tanto que o Presidente da República, logo que eleito e antes de tomar
posse, entrevistou-se na Inglaterra com o Barão de Rothschild.
Em recente viagem à Europa, o Presidente
recebeu, em demorada entrevista na embaixada brasileira em Londres, o
Presidente da RTZ Mineração, Robert Wilson, para tratar de assunto referente à
“privatização” da Vale do rio Doce.
É bom marcar, que a RTZ não está na
relação das empresas que tiveram acesso aos dados “sigilosos” da Vale,
apesar do Grupo Rothschild ter constituído uma “join venture” com o Bradesco
para esse fim, fato que demonstra as manobras diversionistas, para ocultar
o objetivo do capital internacional.
A gama de interesses envolvidos tende a
transformar a privatização da Vale num jogo de cartas marcadas, prejudicando o
país, estratégica e economicamente.
Após a divulgação da descoberta de novas
jazidas, os atores do processo não se inibiram, simplesmente “deram” uma
“participação” para o país nas reservas desconhecidas. Ora, isso não tem
nenhuma importância, porque o principal objetivo deles é o controle do
mercado de derivativos (bolsas de mercadorias e metais) por parte dos
Rothschild.
Exemplificando: O Banco Central do
Brasil mantém a cotação do dólar americano no nível que quiser, porque, por
enquanto, tem reservas abundantes dessa moeda. Da mesma forma, o Brasil
poderia obter vantagens comerciais importantes, reservando-se o poder sobre o
mercado de derivativos, através da Vale do rio Doce.
Privatizada a Vale, através das regras
atuais, continuaremos em “berço esplêndido”, de ouro, cobre, terras raras,
nióbio e etc.
A Vale não pressiona o erário porque é
lucrativa, logo, a pressa na sua privatização é suspeita. Necessário fosse
privatizá-la, com a urgência pretendida pelos “atores” do suspeito processo, bastaria
reserva-la a grupos nacionais e manter com a República o poder de veto, quanto
à política internacional da empresa e transferências futuras de controle
acionário.
Voltamos a insistir, o patrimônio líquido
da empresa é de menor importância. O fundamental é a pressão dos mercados
financeiros, que pode ser exercida através dela, aumentando o mercado de
exportações de produtos brasileiros. Nessas condições, aliena-la aos
Rothschilds e seus testas de ferro, ou a qualquer grupo internacional, como
pretende o governo, é TRAIÇÃO À PÁTRIA.
O mais grave é que os integrantes do
governo, que estão envolvidos no processo de privatização “a toque de caixa” da
Vale do Rio Doce, sabem de todos os detalhes e estão “negociando”,
conscientemente, o futuro do Brasil. A esperança é que, é sempre tempo
de corrigir as más obras.
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
PRESIDENTE
OBS: A Vale do Rio Doce foi “privatizada”
pelo Governo Fernando Henrique Cardoso,
títere do Controlador. O Bradesco administra a empresa, na medida exata dos
interesses dos Rothschild. O Poder Judiciário permitiu a traição aos interesses
nacionais “engavetando” as diversas ações populares movidas contra a negociata.
O
principal ministro de FHC, Pedro Malan, hoje é o presidente do Conselho de
Administração do UNIBANCO, do qual participa Armínio Fraga, agente de Soros,
que por muito tempo foi “consultor” secreto de Fernando Henrique e participou
do seu governo.
Ressalte-se,
que o UNIBANCO controla a CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração)
de Araxá MG, fornecedora de 95% (noventa e cinco por cento) do NIÓBIO consumido
no mundo. Minério estratégico, que a empresa exporta para as suas filiais nos
cinco continentes, por preço aviltado, prejudicando a economia brasileira em
bilhões de dólares anualmente; privando o Brasil de um importante instrumento
de negociação comercial. Com a vantagem estratégica proporcionada pelo NIÓBIO,
poderíamos exportar bilhões de dólares a mais, agregando valor aos nossos
produtos e aumentando quantitativa e qualitativamente a pauta de exportações.
Essa
fraude na exportação é cometida com a conivência do Governo Federal e do
Governo de Minas Gerais, Estado que possui 25% (vinte e cinco por cento) da
CBMM.
O Brasil se autodeterminaria,
instantaneamente, com a interrupção dessa fraude bilionária.
Conforme
telegrama e resposta, o Ministro da Defesa (vice-Presidente) desatendeu o
Requerimento de instauração de inquérito policial-militar para que fosse
investigada a conspiração do NIÓBIO, fato que atenta contra a Segurança
Nacional.
São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
PRESIDENTE