segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Globalização - Crime de Lesa Pátria / Na Agricultura

          Nesta 33ª postagem, será a vez da nossa agricultura, que também é o alvo dos corsários, usando a liderança do Movimento Sem Terra (MST), que são os "comunistas" que sempre estiveram a serviço da oligarquia, por tabela criam os currais eleitorais com os menos informados, que com os seus votos, os sustentam politicamente no governo, mas basta observar atentamente que os assentamentos rurais são mais um dos engôdos destes enganadores do Povo.

          Nos meus quatro anos de convívio no Estado do Mato Grosso do Sul, estive muito próximo dos assentados, portanto, sei muito bem do que estou escrevendo, vi de muito perto o que ocorre dentro do INCRA.

           E aqui cabe uma informação para os que gostam de colocar tudo no mesmo saco, existe uma diferença de objetivos e métodos entre os lideres do MST e dos outros Movimentos de Assentados, posso citar a Fetagri, mas todos tem o elo político partidário, são os cabos eleitorais dos partidos políticos de plantão.

            Vamos aos fatos.
                                                                                                                    Jorge Barreto

  O FIO DA MEDA
“GUERRA COMERCIAL À PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA”


“MELHOR MERCADO”
(Alberto Tamer - O ESP 12-12-1996)


 As exportações americanas para os países da Ásia e do Pacífico, de U$ 193 bilhões este ano, criaram 3,8 milhões de empregos nos Estados Unidos. E excedem em, pelo menos, U$ 50 bilhões as vendas para a Europa. São dados do Departamento de Comércio dos EUA. Ele estima que, para cada bilhão exportado, se criam no país 20 mil empregos. Daí a prioridade que o Governo vem dando a essa região.”

“PANELA NO IMPASSE”
(Joelmir Beting - O ESP - 12-12-1996)

 “Os Estados Unidos” já respondem por 23% do comércio agrícola mundial, com exportações anuais de U$ 58 bilhões na média dos anos 90.”

 “Campeões do protecionismo na economia rural, os europeus tentam esvaziar até mesmo a agenda de 1999 da OMC. A Europa mal consegue sustentar compromissos de abertura firmados com os Estados Unidos no Acordo de Blair House. A delegação americana continua primando pela ambiguidade nessa abrasiva matéria: o discurso é de abertura, o recurso é de fechadura.”

“ITR, IMPOSTO DE 3% SOBRE O FATURAMENTO AGRÍCOLA”
(Fernando Homem de Melo - Prof. USP, pesquisador FIPE - O ESP – 16-12-1996)

 “Praticamente ao mesmo tempo, ou pouco depois, da aprovação da isenção do “ICMs” nas exportações de produtos primários e semi-elaborados em setembro último, o governo conseguiu aprovar três mudanças tributárias de grande e negativo impacto sobre o setor agrícola:
- A CPMF, a partir de 20/1/97
- A contribuição previdenciária rural (MP 1523, de 11 de outubro de 1996)
- O ITR (MP 1529 de 19 de novembro de 1996)

 Em especial, ele, inteiramente, desconsidera os enormes custos pagos pelo setor agropecuário com o plano Real, por meio dos efeitos negativos das “âncoras” monetária e cambial ao longo de 1995.”

“O M.S.T.” (O ESP - 12-01-1997)

 José Pedro Estedile, “coordenador” nacional do MST, declarou ao Jornal o ESP de 12-01-1997 (Caderno Especial), que “a produção agrícola nacional deve limitar-se ao mercado interno. Afirmou, ainda, ser desnecessária a exportação de produtos agrícolas”. Esse objetivo do MST revela que o intento de seus membros é colaborar com os produtores agrícolas da América e Europa, na preservação de seus mercados internacionais. A traição fica mais evidente, quando se observa que os “donativos” para a esquerda brasileira vêm da América e da Europa. O “Pedro Gaúcho” ainda afirmou à reportagem, de forma desassombrada, que “por enquanto não seria necessário temer o MST, isso acontecerá mais tarde.”

“A GUERRA SUJA DA CIA”
(Mário Chimanovich - Isto É - 15-01-1997)


 “O muro de Berlim caiu, a “guerra fria” terminou, mas tudo indica que a guerra suja continua. Seus objetivos, agora seriam eminentemente econômicos, e para serem alcançados afetam setores políticos, desestabilizando-os, se isso for necessário. É nessa nova realidade que se encaixa a tese, que vem circulando na espionagem européia e latino-americana: a CIA teria arquitetado o golpe dado no dia 17 de dezembro último, pelo grupo guerrilheiro TÚPAC-AMARU, em Lima, Capital do Perú, contra a representação diplomática japonesa naquele país. Mais, a CIA também estaria por trás do vazamento de informações sobre a contaminação do Centro de Pesquisas Nucleares de ARAMAR.”

 Ressalte-se que o MST tem um antigo acampamento na fazenda Ipanema(IPERÓ), perto de ARAMAR, onde treina os soldados da guerrilha e homizia seus integrantes processados ou, eventualmente, procurados pela polícia. Outro centro de treinamento situa-seno município de Cajamar próximo a São Paulo.


 “No caso do Peru, segundo apurou ISTOÉ, a operação da CIA teria por objetivo desestabilizar as relações entre Lima e Tóquio, já que o Japão tem delineada a estratégia de transformar o país andino em sua ponta-de-lança de entrada no Mercosul. Além disso, o Peru seria o caminho para alcançar os recursos minerais e madeireiros da Amazônia.”

 Os artigos e reportagens, parcialmente transcritos acima, publicados desde dezembro de 1996, confirmam que a ação do Governo na agropecuária trai os interesses da Nação, para proteger exportadores americanos e europeus de produtos agrícolas.

 De fato, FHC e sua equipe, desconsiderando que imposto no campo é confisco na mesa, vem acuando os produtores brasileiros de alimentos, com toda sorte de medidas contrárias à atividade:

a) juros extorsivos, incompatíveis com a atividade agropecuária;

b) instabilidade política, permitindo à guerrilha SENDERO-MAOISTA do MST, PT e congêneres, que invada e destrua inúmeras fazendas. Tal prevaricação inibe o investimento no setor;

c) câmbio desfavorável e taxação das exportações, quando todos os países subsidiam os exportadores;

d) reforma agrária - política que naufragou em todo o mundo por contrariar princípios econômicos, comprometer o abastecimento e socializar prejuízos, além de implementar o assistencialismo.

 É bom marcar, que o Ministro Pedro Malan residiu na América do Norte por muitos anos, fato que certamente o distancia da realidade e dos interesses brasileiros.

 Caso contrário, teria tomado providências para adequar as medidas governamentais às necessidades inerentes à guerra comercial. Todavia, o país continua vulnerável como antes da posse de FHC, talvez mais, porque as exportações estão caindo em relação ao PIB.

 Essa postura do Governo Federal, aparentemente irracional, trai a Nação, na medida em que submete o país aos interesses dos Países do Primeiro Mundo, protegendo seus mercados de exportação, à custa das nossas potencialidades, praticada pela classe política.

 Diante das agruras e perseguições a que são submetidos, os agropecuaristas, com certeza, deixarão de investir na atividade e breve veremos o maior país agrícola do mundo importando alimentos da América e Europa, a custa de endividamento. Consequentemente, o país ficará mais vulnerável e, portanto, sujeito as maiores pressões.

 Em resumo, ONG´s e países do chamado Primeiro Mundo financiam a guerrilha rural no Brasil, sob o beneplácito do governo FHC, com o claro objetivo de impedir, que o país concorra em seus mercados.

 Para os nossos concorrentes seria desastroso um corredor de exportação do Brasil através do Perú, com o apoio do Japão, país de economia complementar à Brasileira.

 Essa iniciativa encurtaria em dois terços a rota de exportação para o Oriente, desenvolveria o norte do país, consolidando a Amazônia Brasileira e concorreria com os 193 bilhões de dólares em exportações americanas para a Ásia. Toda a exportação de grãos produzidos em Mato Grosso e Rondônia (23% da produção nacional) escoaria pelo Pacífico ao invés de fazer “turismo” pelo Amazonas e pelo Atlântico, até Roterdã!! E de lá para o Canal do Panamá.

 Como a economia é o fato gerador da história, os riscos para as economias concorrentes, explicam a fulminante ressurreição do TUPAC-AMARU no Perú e a força política e econômica do MST no Brasil, movimento guerrilheiro sendero-maoista, que goza de espantosa imunidade. Contra o MST a Constituição Federal, o Código Penal e os direitos da sociedade são letra morta, obrigando os produtores rurais a defenderem-se de forma assimétrica, em razão do absurdo apoio que os Governos Estaduais, Municipais e Federal darão à narcoguerrilha do MST.

 Os antigos romanos, diante de algum fato inusitado, perguntavam:

A quem interessa?

A leitura deste texto não deixa dúvidas quanto aos interessados e seus aliados tupiniquins.

Os americanos e europeus estão corretos em tentar defender o bem estar e o emprego no seu país. Terrível é o governo FHC “colaborar” com isso, à custa da miséria do povo brasileiro, e graças a fragilidade e inadequação das instituições brasileiras! A autodeterminação político-econômica do Brasil é a única solução para essas mazelas, que mantêm a Nação brasileira injustificadamente no terceiro mundo.

São Paulo, 15 de janeiro de 1997
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente

OBS.: Atualmente, a tese absurda de Reforma agrária no Brasil naufragou, porque o superávit do agronegócio (40 bilhões de dólares por ano), garante o pagamento dos juros da dívida externa e porque a segurança alimentar do Primeiro Mundo depende da saudável produção agrícola brasileira (boi verde livre do mal da vaca louca). (setembro de 2005).