Nesta 33ª postagem, será a vez da
nossa agricultura, que também é o alvo dos corsários, usando a liderança do
Movimento Sem Terra (MST), que são os "comunistas" que sempre
estiveram a serviço da oligarquia, por tabela criam os currais eleitorais com
os menos informados, que com os seus votos, os sustentam politicamente no
governo, mas basta observar atentamente que os assentamentos rurais são mais um
dos engôdos destes enganadores do Povo.
Nos meus quatro anos de convívio no
Estado do Mato Grosso do Sul, estive muito próximo dos assentados, portanto,
sei muito bem do que estou escrevendo, vi de muito perto o que ocorre dentro do
INCRA.
E aqui cabe uma informação para os
que gostam de colocar tudo no mesmo saco, existe uma diferença de objetivos e
métodos entre os lideres do MST e dos outros Movimentos de Assentados, posso
citar a Fetagri, mas todos tem o elo político partidário, são os cabos
eleitorais dos partidos políticos de plantão.
Vamos aos fatos.
Jorge Barreto
OBS.: Atualmente, a
tese absurda de Reforma agrária no Brasil naufragou, porque o superávit do
agronegócio (40 bilhões de dólares por ano), garante o pagamento dos juros da
dívida externa e porque a segurança alimentar do Primeiro Mundo depende da
saudável produção agrícola brasileira (boi verde livre do mal da vaca
louca). (setembro de 2005).
O FIO
DA MEDA
“GUERRA COMERCIAL À PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA”
“MELHOR MERCADO”
(Alberto Tamer - O ESP 12-12-1996)“
As exportações
americanas para os países da Ásia e do Pacífico, de U$ 193
bilhões este ano, criaram 3,8 milhões de empregos nos Estados
Unidos. E excedem em, pelo menos, U$ 50 bilhões as vendas para a Europa. São
dados do Departamento de Comércio dos EUA. Ele estima que, para cada
bilhão exportado, se criam no país 20 mil empregos. Daí a prioridade que
o Governo vem dando a essa região.”
“PANELA NO IMPASSE”
(Joelmir Beting - O ESP - 12-12-1996)
“Os Estados Unidos”
já respondem por 23% do comércio agrícola mundial, com exportações anuais
de U$ 58 bilhões na média dos anos 90.”
“Campeões do protecionismo
na economia rural, os europeus tentam
esvaziar até mesmo a agenda de 1999 da OMC. A Europa mal consegue sustentar
compromissos de abertura firmados com os Estados Unidos no Acordo de Blair
House. A delegação americana continua primando pela ambiguidade nessa
abrasiva matéria: o discurso é de abertura, o recurso é de fechadura.”
“ITR, IMPOSTO DE 3% SOBRE O FATURAMENTO AGRÍCOLA”
(Fernando Homem de Melo - Prof. USP, pesquisador FIPE - O ESP –
16-12-1996)
“Praticamente ao mesmo
tempo, ou pouco depois, da aprovação da isenção do “ICMs” nas exportações de
produtos primários e semi-elaborados em setembro último, o governo conseguiu
aprovar três mudanças tributárias de grande e negativo impacto sobre o setor
agrícola:
- A CPMF, a partir de
20/1/97
- A contribuição
previdenciária rural (MP 1523, de 11 de outubro de 1996)
- O ITR (MP 1529 de 19
de novembro de 1996)
Em especial, ele,
inteiramente, desconsidera os enormes custos pagos pelo setor agropecuário com
o plano Real, por meio dos efeitos negativos das “âncoras” monetária e cambial
ao longo de 1995.”
“O M.S.T.” (O ESP - 12-01-1997)
José Pedro Estedile,
“coordenador” nacional do MST, declarou ao Jornal o ESP de 12-01-1997 (Caderno
Especial), que “a produção agrícola nacional deve limitar-se ao mercado
interno. Afirmou, ainda, ser desnecessária a exportação de produtos agrícolas”.
Esse objetivo do MST revela que o intento de seus membros é colaborar
com os produtores agrícolas da América e Europa, na preservação de seus
mercados internacionais. A traição fica mais evidente, quando se
observa que os “donativos” para a esquerda brasileira vêm da América e da
Europa. O “Pedro Gaúcho” ainda afirmou à reportagem, de forma
desassombrada, que “por enquanto não seria necessário temer o MST, isso acontecerá
mais tarde.”
“A GUERRA SUJA DA CIA”
(Mário Chimanovich - Isto É - 15-01-1997)
“O muro de Berlim
caiu, a “guerra fria” terminou, mas tudo indica que a guerra suja continua.
Seus objetivos, agora seriam eminentemente econômicos, e para serem alcançados
afetam setores políticos, desestabilizando-os, se isso for necessário. É
nessa nova realidade que se encaixa a tese, que vem circulando na espionagem
européia e latino-americana: a CIA teria arquitetado o golpe dado no dia 17
de dezembro último, pelo grupo guerrilheiro TÚPAC-AMARU, em Lima, Capital do
Perú, contra a representação diplomática japonesa naquele país. Mais, a CIA
também estaria por trás do vazamento de informações sobre a contaminação do
Centro de Pesquisas Nucleares de ARAMAR.”
Ressalte-se que o MST
tem um antigo acampamento na fazenda Ipanema(IPERÓ), perto de ARAMAR, onde treina os soldados da guerrilha e homizia seus
integrantes processados ou, eventualmente, procurados pela polícia. Outro
centro de treinamento situa-seno município de Cajamar próximo a São Paulo.
“No caso do Peru,
segundo apurou ISTOÉ, a operação da CIA teria por objetivo desestabilizar as
relações entre Lima e Tóquio, já que o Japão tem delineada a estratégia de
transformar o país andino em sua ponta-de-lança de entrada no Mercosul. Além
disso, o Peru seria o caminho para alcançar os recursos minerais e madeireiros
da Amazônia.”
Os artigos e reportagens, parcialmente
transcritos acima, publicados desde dezembro de 1996, confirmam que a ação
do Governo na agropecuária trai os interesses da Nação, para proteger
exportadores americanos e europeus de produtos agrícolas.
De fato, FHC e sua equipe, desconsiderando que
imposto no campo é confisco na mesa, vem acuando os produtores brasileiros
de alimentos, com toda sorte de medidas contrárias à atividade:
a) juros extorsivos, incompatíveis com a
atividade agropecuária;
b) instabilidade política, permitindo à
guerrilha SENDERO-MAOISTA do MST, PT e congêneres, que invada e destrua
inúmeras fazendas. Tal prevaricação inibe o investimento no setor;
c) câmbio desfavorável e taxação das
exportações, quando todos os países subsidiam os exportadores;
d) reforma agrária - política que naufragou
em todo o mundo por contrariar princípios econômicos, comprometer o
abastecimento e socializar prejuízos, além de implementar o assistencialismo.
É bom marcar, que o Ministro Pedro Malan
residiu na América do Norte por muitos anos, fato que certamente o distancia da
realidade e dos interesses brasileiros.
Caso contrário, teria tomado providências
para adequar as medidas governamentais às necessidades inerentes à guerra
comercial. Todavia, o país continua vulnerável como antes da posse de FHC,
talvez mais, porque as exportações estão caindo em relação ao PIB.
Essa postura do Governo Federal,
aparentemente irracional, trai a Nação, na medida em que submete o
país aos interesses dos Países do Primeiro Mundo, protegendo seus mercados de
exportação, à custa das nossas potencialidades, praticada pela classe
política.
Diante das agruras e perseguições a que são
submetidos, os agropecuaristas, com certeza, deixarão de investir na atividade
e breve veremos o maior país agrícola do mundo importando alimentos da
América e Europa, a custa de endividamento. Consequentemente, o país ficará
mais vulnerável e, portanto, sujeito as maiores pressões.
Em resumo, ONG´s e países do chamado
Primeiro Mundo financiam a guerrilha rural no Brasil, sob o beneplácito do
governo FHC, com o claro objetivo de impedir, que o país concorra em seus
mercados.
Para os nossos concorrentes seria
desastroso um corredor de exportação do Brasil através do Perú, com o apoio do
Japão, país de economia complementar à Brasileira.
Essa iniciativa encurtaria em dois
terços a rota de exportação para o Oriente, desenvolveria o norte do país,
consolidando a Amazônia Brasileira e concorreria com os 193 bilhões de
dólares em exportações americanas para a Ásia. Toda a exportação de grãos
produzidos em Mato Grosso e Rondônia (23% da produção nacional) escoaria pelo
Pacífico ao invés de fazer “turismo” pelo Amazonas e pelo Atlântico, até
Roterdã!! E de lá para o Canal do Panamá.
Como a economia é o fato gerador da
história, os riscos para as economias concorrentes, explicam a fulminante
ressurreição do TUPAC-AMARU no Perú e a força política e econômica do MST no
Brasil, movimento guerrilheiro sendero-maoista, que goza de espantosa
imunidade. Contra o MST a Constituição Federal, o Código Penal e os direitos da
sociedade são letra morta, obrigando os produtores rurais a defenderem-se de
forma assimétrica, em razão do absurdo apoio que os Governos Estaduais,
Municipais e Federal darão à narcoguerrilha do MST.
Os antigos romanos, diante de algum fato
inusitado, perguntavam:
A quem interessa?
A leitura deste texto não deixa dúvidas
quanto aos interessados e seus aliados tupiniquins.
Os americanos e europeus estão corretos em
tentar defender o bem estar e o emprego no seu país. Terrível é o governo FHC
“colaborar” com isso, à custa da miséria do povo brasileiro, e graças a
fragilidade e inadequação das instituições brasileiras! A autodeterminação
político-econômica do Brasil é a única solução para essas mazelas, que mantêm a
Nação brasileira injustificadamente no terceiro mundo.
São Paulo, 15 de
janeiro de 1997
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente