O Exército Brasileiro que
teve a sua origem na Batalha dos Guararapes, em 1648 contra a invasão holandesa
na Capitania da Paraíba, https://pt.wikipedia.org/wiki/Capitania_da_Para%C3%ADba em 1889 através do seu núcleo de oficiais, tomou decisão de fazer a
proclamação da república brasileira, o resultado disto é que de 2ª potência
mundial o Império Brasileiro, sob o comando de D. Pedro II, depois de todos os
esforços dos Bandeirantes Paulistas, foi parar em 46ª economia em 1964, os
governos militares a recolocaram em 8ª posição nos anos 70, Governo Médici.
Voltaremos aos
"republicanos brasileiros" oportunamente, deles escreveremos em
detalhes dos seus atos de ilegitimidade, de incompetência, de improbidades, dos
seus crimes de corrupção, dos seus crimes de lesa Pátria e dos seus crimes de
traição com a Nação Brasileira.
Neste momento a nossa pauta
é a escalada da oligarquia, neste artigo abaixo de Ribas Paiva, fica evidente que foi aqui
no Brasil, após a derrubada o Império Brasileiro, com a ajuda do núcleo de
oficiais, dos "republicanos", dos plantadores de café, que a
oligarquia inglesa fez a sua escalada mundial, patrocinando e liquidando outros
Impérios Mundo a fora, confirmando este artigo na próxima postagem, mencionaremos outro autor, sobre o que aconteceu com Império Russo.
Jorge Barreto
O NÚCLEO, O EXÉRCITO E
O DEVER DE DIZER NÃO
Em 1889 o Brasil
tinha cerca de 14 milhões de habitantes, absolutamente alheios, como hoje, ao
Sistema de Governo. Tratavam da própria vida, no ritmo dos trópicos, espalhados
por 8,5 milhões de km².
O Império do Brasil era a segunda potência econômica e militar do mundo.
O Maranhão, à época, grande produtor de algodão, era a 5ª potência
econômica do mundo.
As Forças Armadas Imperiais tinham cultura de combate, adquirida na
Guerra do Paraguai.
A Marinha Imperial, 2ª do mundo, dominava o Atlântico, a projeção de
poder do Brasil Imperial alcançava a África e o extremo oriente; cenário
preocupante para a maior potência militar: o Império Britânico.
De repente, em 15 de novembro de 1889, aparentemente atendendo aos
anseios de algumas centenas de republicanos e, supostamente em retaliação ao
Visconde de Ouro Preto, Ministro do Império, Deodoro da Fonseca, com uma
“barretada”, lançou o Império do Brasil no 3º Mundo.
A decadência permanente do período posterior à proclamação da República,
levanta suspeitas e impõe uma análise histórica sob ângulos diferentes dos
abordados habitualmente.
O Brasil, após 15 de novembro, “despencou” do 2º lugar como potência
militar e econômica do mundo, para um modesto 46º lugar em 1964, quando houve
uma “repescagem” econômica com os governos militares e o país, em 1973,
ascendeu ao 8º lugar, como potência econômica.
A decadência continuou e, atualmente, o Brasil, apesar de ser a 7ª
potência econômica mundial é, apenas, a 60ª potência militar e sua educação
ocupa a 88ª posição.
Essa decadência foi atípica, porque o Brasil é uma potência natural, com
território, população e recursos naturais. Não fossem os colaboracionistas,
teria se desenvolvido como os irmãos dos Estados Unidos da América fizeram. E
não se fale em povo, porque o povo nunca fez nem soube de nada; nem cá e nem
lá.
Voltando a 1889, não é verossímil, que algumas centenas de republicanos,
tenham empolgado o Exército Brasileiro a proclamar a República e, no
aproveitamento do êxito, massacrado os oponentes da Marinha Imperial.
Para concluir basta perguntar: A quem aproveitou o fim do Império do Brasil?
Certamente ao Império Britânico, que como afirmou Eric Hobsbawm (historiador
britânico), em a Era dos Impérios, tinha a América do Sul
como parte informal de suas possessões.
A conclusão é dolorosa, mas deve ser feita. Foi apenas um Núcleo de
Oficiais do Exército Brasileiro que, talvez inadvertidamente, garantiu o êxito
do Império Britânico.
Isso até se explica, porque Benjamin Constant, líder do movimento, não
era guerreiro, era um professor de matemática, que tudo fez para não ir para a
Guerra do Paraguai.
Estranhamente, o Exército Brasileiro, proclamou a República, mas não a
implantou, limitando-se a algumas intervenções superficiais na Política, sem
contudo, aprimorar as Instituições e garantir a Democracia.
A “classe política”, desde 1889, vem assenhoreando-se do Brasil, como
coisa deles, e o Exército não vem cumprindo o seu exclusivo dever de
dizer não. Será que o Núcleo de Oficiais, que proclamou a República, ainda
controla politicamente o Exército Brasileiro, suscitando um falso
corporativismo, que procura manter os brasileiros fardados alheios à coisa
política?
Esse alheamento vulnerabilizou o Brasil, que sofre ataques de Guerra
de 5ª Geração, sem qualquer reação. Nossas ferrovias foram destroçadas, de Norte a Sul, de Leste a Oeste; o Lloyd
Brasileiro foi extinto; a guerrilha campesina atacou o agronegócio,
financiada com dinheiro público e internacional; minérios estratégicos são
exportados fraudulentamente, por preços vis; nossa indústria bélica, que
garantiu o poder de fogo do Iraque e da Líbia, foi fechada; nossas hidrovias
permanecem inexploradas; a logística tem “gargalos”, que entravam o
desenvolvimento; tudo sem que o Exército dissesse não, apesar do
evidente solapamento da Soberania.
Tudo leva a crer, que o Núcleo de oficiais, que lançou o
Império do Brasil no 3º Mundo, perenizou-se e atua de forma intertemporal,
sufocando, talvez inadvertidamente, nossas potencialidades.
Seu papel não é complicado, basta impedir o Exército de dizer não.
Assim foi na criação da Reserva Raposa Serra do Sol, também de interesse
do Império Britânico, muito se falou, até com certa veemência, mas o
Exército Brasileiro não disse NÃO (em 1904 a Guiana Inglesa nos tomou
19.000 km², na mesma região).
Essa omissão, do DEVER DE DIZER NÃO possibilitou que os
poltrões e traidores de gravata “cumprissem sua missão”.
Para o Império Britânico a continuação do golpe já praticado em 1904
está em andamento!
É preciso cumprir o DEVER DE DIZER NÃO!
Revisitando a história, observa-se que o primeiro ato da 1ª Guerra
Mundial foi a Proclamação da República no Brasil.
A Princesa Izabel casou-se, em aliança monárquica, com o Príncipe
Gastão de Orléans, Conde d’Eu, dinasta francês das Casas Bourbon Orléans
e Saxe-Coburg-Gotha, forjando a aliança do Império do Brasil, com o Império
Português, com o Império Francês e com o Império Austro-Húngaro[1] e Alemão.
Sem a proclamação da República no Brasil a 1ª Guerra Mundial não teria
ocorrido.
A Marinha Imperial Brasileira dominava o Oceano Atlântico e as alianças
monárquicas do Império do Brasil impediriam a formação da Tríplice Entente[2].
Bem sucedido no Brasil, sem disparar um único tiro, graças ao Núcleo de
oficiais existente no Exército Brasileiro, o Império Britânico deu andamento ao
seu planejamento.
Em 28 anos, de 1889 a 1917, o Império Britânico destroçou 7 (sete)
impérios: o do Brasil, o de Portugal, o Otomano[3], o Francês, o Russo[4], o Austro-Húngaro e o Alemão[5].
Na história da humanidade não existe registro de tal “sucesso” em apenas
28 anos. Nem os Romanos conseguiram tal proeza.
Esse brilhantismo político-estratégico, que nos vitimou e, vitima, deve
ser objeto de estudos adequadamente dirigidos, que ajudarão a sobrestar os 121
anos de decadência do Brasil.
Acima de tudo, o Exército Brasileiro precisa encapsular esse Núcleo de
falso corporativismo, que vem impedindo o cumprimento do dever de dizer não. Encapsulado o núcleo, o Brasil se auto determinará automaticamente e a
missão desta geração de brasileiros estará cumprida, sem qualquer ruptura, sem
violência, basta, apenas, o Exército Brasileiro passar a cumprir o seu
intransferível dever de dizer não.
São Paulo, 4 de
abril de 2011.
UNIÃO NACIONALISTA
DEMOCRÁTICA – UND.
Antônio José Ribas
Paiva.
Presidente.