sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Globalização - Ordem e Progresso

O Conselho de Estado 

            Nesta 51ª postagem escrevemos sobre o que vem a ser este Conselho de Estado, atualmente ele está meio em moda, o governo de plantão tentou implantar o conselho bolivariano com seus seguidores, também seria do Conselho de Estado Italiano, a última palavra para a autorização da extradição do ex-diretor do Banco do Brasil, fugitivo do mensalão, que tem dupla cidadania.

           Escrevi "seria" porque os Países que compõem a União Européia, obedecem o governo indireto do bloco do Euro, desta forma a soberania individual de cada País não está absoluta, o oligarquia resolveu controlar o Planeta por blocos.


          Mas vamos à transcrição sobre esta sugestão de Conselho de Estado para o Brasil, o texto é cristalino, com certeza não agradará a casta de plantão, mas é de extrema importância como poder moderador, nos manterá com Ordem e Progresso, por conta da "espada sobre a cabeça do rei".

                                                                               Jorge Barreto

O FIO DA MEADA

SUGESTÕES - “O CONSELHO DE ESTADO”

 A Nação, atualmente, não possui instituições aptas para estabelecer e garantir objetivos de curto, médio e longo prazos, deficiência grave, que coloca em risco a própria nacionalidade. Da mesma forma, o cidadão não conta com órgãos adequados para ouvir e atender suas sugestões, reivindicações, reclamações e denúncias, fato que inviabiliza a cidadania, porque, no contexto social, quem não fala não existe. O exercício do voto não passa de mera formalidade, que pereniza esse verdadeiro “diálogo de surdos”.

 A crônica falta de diálogo entre o povo e o Poder Público fragiliza o país, impedindo que estas duas forças se unam na consecução dos objetivos nacionais permanentes.

 Partindo do princípio, que Nação é a cristalização da vontade de um povo, conclui-se que o Brasil, apesar de sua unidade territorial, não passa de um conjunto de pequenos feudos e corporações, tanto que, apesar de ser a décima segunda economia do mundo, seu povo, na média, tem um padrão de vida miserável.

 Como sugestão, para tentar eliminar esses embargos ao futuro do Brasil, seria adequada, a criação do CONSELHO DE ESTADO, órgão de fiscalização do respeito aos princípios constitucionais da legalidade da moralidade e da impessoalidade, que devem nortear os órgãos públicos. Será o poder moderador, o núcleo monolítico garantidor da nação.

 Instituído o Conselho de Estado, será de sua competência, entre outras atribuições, garantir objetivos nacionais permanentes de curto, médio e longo prazos. Tal atribuição é de fundamental importância, em razão de o CE ser órgão colegiado, imune, portanto, a questões políticas partidárias e a lobes internacionais, tendo por escopo, exclusivamente, o alcance e a preservação dos objetivos nacionais permanentes.

 Como Ouvidoria Pública Executiva, assim que criado, registrará os reclamos dos cidadãos, através das Corregedorias Federais, Estaduais e Regionais, mandando apurar as irregularidades apontadas, nos três Poderes, no âmbito da União, dos Estados e dos Municípios. Competindo-lhe instaurar sindicâncias, bem como processos cíveis, criminais e administrativos, podendo, ainda, afastar temporariamente da função o sindicado, com ou sem vencimentos, ou definitivamente, quando for o caso; enfim, competirá ao CE implementar todas as medidas correicionais na defesa do interesse público.

 Aquele que delinquir ou cometer irregularidades no trato da coisa pública será julgado por júri popular, nos Tribunais de Segurança Nacional.

 As Corregedorias dos três Poderes e níveis, estarão subordinadas ao Conselho de Estado, e serão compostas por eleitores maiores de 35 anos, com graduação superior, de reputação ilibada, estranhos aos quadros do governo. Estarão impedidos aqueles que tenham ocupado qualquer função pública, seja concursada, nomeada ou eletiva, à exceção dos ex-integrantes das forças armadas e professores.

 A competência correicional do CE porá fim ao sistema medieval de pareado vigente, onde os ocupantes de cargos públicos são “fiscalizados” e “julgados” por seus pares. Tal inconveniência garante a impunidade, confunde o indivíduo com o cargo e mina a moralidade administrativa e funcional. O exemplo mais nítido dessa distorção é a Corregedoria do Judiciário, que é composta por juízes que raramente são punidos. Instalada essa nova estrutura, os membros do poder serão fiscalizados pela própria sociedade, que lhes outorgou o poder e que, portanto, tem o direito natural para tanto.

 O Conselho de Estado será composto por 21 membros, sendo 3 natos, de indicação do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, e os demais escolhidos, por sorteio nos quadros eleitorais, entre brasileiros natos, com graduação superior completa, ilibados e maiores de 35 anos, que não participem e não tenham feito parte de órgãos políticos ou da administração pública direta e indireta, como membros ou funcionários.

 Os Conselheiros natos serão substituídos a qualquer tempo, à juízo de suas instituições. Os Conselheiros sorteados terão mandato de 4 anos. O funcionamento do CE será estabelecido por seu regimento interno.

 A criação do Conselho de Estado, com as atribuições acima descritas, aprimorará as instituições, ajudando a estabelecer e a garantir os objetivos nacionais permanentes, que hoje dependem da vontade e da lealdade, dos eventuais ocupantes do poder. Nessa medida, o CE estabilizará as instituições, ensejando o seu contínuo aprimoramento, independentemente da vontade de grupos políticos, econômicos ou ideológicos.

 A exemplo da figura mitológica de Damocles, os poderosos do momento sempre terão uma espada sobre a cabeça, que os auxiliará no exercício do cargo, garantindo-os contra pressões econômicas e pessoais. No modelo atual, aquele que pretender agir com probidade no trato da coisa pública estará sozinho contra o sistema de corrupções, fato que configura uma covardia do atual sistema institucional, que abandona o detentor de cargo público à luta solitária em defesa da legalidade. É bom marcar, que elementos com esse perfil raramente ocupam funções relevantes, porque são neutralizados preventivamente.

 A atribuição de Ouvidoria Executiva também aprimora as instituições, na medida em que faculta à sociedade um acesso direto ao poder, para expor suas razões e reclamos, porque atualmente o Poder Público é surdo e o Estado é um ente ficcional.

 Sentindo-se útil, o cidadão se aliará ao governo na consecução dos objetivos nacionais permanentes, catalisando a força de 190 milhões de pessoas, que atualmente são tratadas como hipossuficientes. 

São Paulo, 31 de março de 1999
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
 Presidente