Propositadamente deixei as postagens
da privatização da Vale e a do Nióbio para o encerramento dos crimes de Lesa
Pátria, observe atentamente o que significou esta privatização.
Nestas modalidades dos crimes de Lesa
Pátria, o crime com os minérios tem os valores mais altos, os minérios são os
nossos maiores patrimônios, principalmente os minérios raros, veja na tabela
periódica quem são os minérios raros.
Na próxima postagem a 40ª, o Nióbio
será tema exclusivo.
Nesta postagem a fonte será O FIO DA
MEADA, o documento mais completo sobre a privatização da Vale do Rio Doce, composto
por dezenas de capítulos, escrito por Antonio José Ribas Paiva.
Aqui aproveito para agradecê-lo sobre
este importante documento, escrito ao Comandante das Forças Armadas do Brasil.
Vamos ao fatos:
Jorge Barreto
O FIO DA MEADA
C R O N O G R A M A
I - Assim que eleito, antes da posse, FHC
viajou para a Europa, e entrevistou-se em Londres com o Barão de Rothschild,
financista internacional, que dirige o grupo que leva seu nome e que controla
o comércio de metais no mundo há cerca de 300 (trezentos) anos.
II - Fernando Henrique Cardoso, após
a posse, empenhou-se nas privatizações de empresas nacionais, principalmente da Vale do Rio Doce, mas
descurou-se do comércio internacional, prejudicou exportadores, facilitou as
importações, destruiu inúmeras empresas nacionais com sua política econômica,
ensejando a venda de tantas outras. Essa atitude, que favoreceu os
exportadores do Primeiro Mundo, provocou enorme déficit comercial,
causando recessão e desemprego no Brasil.
III - O BNDES escolheu duas
instituições financeiras internacionais para “modelar” a privatização da
Vale do Rio Doce: Merrill Lynch e Salomon Brothers.
IV - A Salomon Brothers associou-se ao
Bradesco há algum tempo. A Merrill Lynch é ligada ao Grupo Rothschild, de
Londres.
V - O Bradesco e o Grupo Rothschild, por
serem interessados na privatização da Vale, estabeleceram o preço, para depois
adquirir a empresa. O mercado levantou questões éticas contra a participação do
Bradesco no negócio. O Bradesco foi afastado da concorrência, mas participou
indiretamente do consórcio vencedor, com US$ 600 milhões.
VI - Na “avaliação” da empresa, para a “modelagem
de privatização fraudulentamente, não foi considerado o valor das concessões
minerais, que a Vale possui em todo o território nacional, cujo potencial é
conhecido dos interessados.
VII - Na “modelagem” da privatização, não foi
feita auditoria da Vale do Rio Doce, somente consultoria, dado
subjetivo, que se revelou insuficiente para estabelecer o valor real da
empresa, causando grandes prejuízos ao patrimônio público.
VIII - Para preparar a “modelagem” da
privatização, as consultorias internacionais subcontrataram consultorias
nacionais, cujas conclusões, (que obedeceram aos parâmetros das empresas
internacionais), foram desvalorizadas em 20% (vinte por cento), para tornar “o
negócio” mais atraente.
IX - Por orientação dos interessados na
aquisição da Vale do Rio Doce, as consultorias levaram em consideração, na
formação do preço mínimo, apenas, a capacidade da empresa gerar capital
(caixa) no futuro, desprezando seu patrimônio líquido e seu potencial
estratégico e as suas reservas minerais, em todo o território nacional.
X - O potencial estratégico da
influência da empresa no mercado de derivativos e, por conseqüência, no sistema
financeiro internacional, fraudulentamente não foi considerado por nenhuma
consultoria, fato que depreciou o preço mínimo estabelecido. É bom marcar, que
a empresa tem poder de pressão para ampliar as exportações brasileiras, criando
empregos.
XI - O grupo Rothschild controla o preço
dos metais no mundo (RTZ Mineração, Anglo American, Bolsa de Metais de Londres,
controle do mercado de derivativos), porque domina a cadeia produtiva mundial
completa (mineração, transporte, transformação, comercialização e cotações na
Bolsa de Metais de Londres).
XII - Apesar da RTZ Mineração
(Rothschild) não participar da concorrência da Vale, FHC recebeu em
audiência, na embaixada brasileira em Londres, seu presidente, Robert
Wilson, às 16 horas do dia 10 de fevereiro, para tratar de assunto da
privatização, concedendo-lhe, quase duas horas de audiência.
XIII - Participaram do leilão os consórcios
chefiados por Benjamin Stainbruck (2,5% grupo Vicunha) e Antônio Ermírio de
Moraes (Votorantim). O mercado não se convenceu do real empenho do grupo
“perdedor”, no leilão.
XIV - Várias ações populares foram ajuizadas
em todo o país contra a privatização da Vale do Rio Doce. O leilão
foi adiado, mas, se realizou , graças a suspensão das liminares, determinada
pelo Ministro do STJ, Dr. Demócrito Reinaldo. O Ministro suspendeu as
liminares, apesar de ter sido arguida a sua suspeição de parcialidade.
XV - Recentemente, a incompetência dos
juízos originários, arguida pela Advocacia Geral da União, foi julgada
improcedente pelo STJ, mas “o negócio” se realizou, transferindo, para
o grupo Rothschild de Londres, ao menos momentaneamente, o poder do
Brasil ditar o preço dos metais no mundo (utilizando adequadamente o potencial
da Vale do Rio Doce).
XVI - A “privatização” da Vale do Rio
Doce está “subjudice”, podendo ser decretada a anulação da negociata, por
decisão judicial.
XVII - Após favorecer os exportadores do
Primeiro Mundo, prejudicar as empresas nacionais, fragilizar o país com
déficits comerciais e “privatizar” a Vale do Rio Doce, o presidente Fernando
Henrique Cardoso foi homenageado pelo Governo Britânico, pela família real
inglesa e, principalmente, por financistas e empresários ingleses.
Enquanto ocorriam as homenagens, as
empresas brasileiras demitiam funcionários para tentar sobreviver.
XVIII - Noticiário dos jornais,
demonstrando a relação entre a crise brasileira e a satisfação de financistas,
empresários e governantes ingleses:
“Reino Unido é parceiro fundamental do
Brasil” - 03/11/97
“Majestade, os resultados estão à vista” -
03/11/97
“Balança tem o 2º pior déficit do ano”- US$
1,2 bilhão - 02/12/97
“BNDES estima déficit externo em US$ 5
bilhões” - 03/12/97
“Ibre prevê forte desaceleração econômica”
- 03/12/97
Homenagem ao Presidente em Londres -
04/12/97
“Demissão ameaça alastrar-se por vários
setores” - 07/12/97
“Comércio dispensou 6 mil empregados” -
07/12/97
“Primeiro Trimestre de 98 será época de
dispensas” - 07/12/97
“Inglaterra será interlocutora do Brasil
com países desenvolvidos” - 07/12/97
(Fonte: O Estado de São Paulo)
CONCLUSÃO
As decisões do governo FHC, que alienaram, a
preço vil, o patrimônio nacional, destruíram as empresas nacionais,
desabasteceram o país penalizando os produtores rurais com impostos e apoio ao
terrorismo, favoreceram os financistas e exportadores internacionais,
provocaram o déficit comercial de bilhões de dólares, fragilizaram as reservas
cambiais nacionais (hoje constituídas, em grande parte, por capital estrangeiro
especulativo), provocaram o desemprego e a recessão, mas, sintomaticamente
ensejaram gloriosas homenagens ao presidente Fernando Henrique Cardoso, na
Inglaterra.
Este CRONOGRAMA evidencia os riscos para a
segurança nacional que a “política” econômica do governo representa, fator que se torna mais grave, exigindo
medidas corretivas urgentes, por estarmos em meio à violenta GUERRA COMERCIAL,
iniciada pelos países do Primeiro Mundo.
OBS: O “governo” do PT deu continuidade à
“política” econômica do governo do PSDB, se
é que traição à Pátria pode ser chamada de “política”.
Esse continuísmo se explica porque Lula e FHC são membros do Diálogo Interamericano
(FHC é o atual presidente desse organismo), que antes do fatídico 11 de
Setembro de 2001, era aliado do
Controlador da City (Rothschild) objetivando a manutenção do controle
político-econômico do mundo.
Essa aliança hegemônica foi, provisoriamente,
suspensa em razão da ameaça à segurança nacional americana representada pelo
terrorismo, que é instrumento de dominação do controlador.
São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente.