terça-feira, 1 de setembro de 2015

Globalização - Crime de Lesa Pátria/Vale do Rio Doce

          Propositadamente deixei as postagens da privatização da Vale e a do Nióbio para o encerramento dos crimes de Lesa Pátria, observe atentamente o que significou esta privatização.

          Nestas modalidades dos crimes de Lesa Pátria, o crime com os minérios tem os valores mais altos, os minérios são os nossos maiores patrimônios, principalmente os minérios raros, veja na tabela periódica quem são os minérios raros.

            Na próxima postagem a 40ª, o Nióbio será tema exclusivo.

          Nesta postagem a fonte será O FIO DA MEADA, o documento mais completo sobre a privatização da Vale do Rio Doce, composto por dezenas de capítulos, escrito por Antonio José Ribas Paiva.

          Aqui aproveito para agradecê-lo sobre este importante documento, escrito ao Comandante das Forças Armadas do Brasil.

          Vamos ao fatos:
                                                           Jorge Barreto

O FIO DA MEADA
C R O N O G R A M A

I - Assim que eleito, antes da posse, FHC viajou para a Europa, e entrevistou-se em Londres com o Barão de Rothschild, financista internacional, que dirige o grupo que leva seu nome e que controla o comércio de metais no mundo há cerca de 300 (trezentos) anos.


II - Fernando Henrique Cardoso, após a posse, empenhou-se nas privatizações de empresas nacionais, principalmente da Vale do Rio Doce, mas descurou-se do comércio internacional, prejudicou exportadores, facilitou as importações, destruiu inúmeras empresas nacionais com sua política econômica, ensejando a venda de tantas outras. Essa atitude, que favoreceu os exportadores do Primeiro Mundo, provocou enorme déficit comercial, causando recessão e desemprego no Brasil.

III - O BNDES escolheu duas instituições financeiras internacionais para “modelar” a privatização da Vale do Rio Doce: Merrill Lynch e Salomon Brothers.

IV - A Salomon Brothers associou-se ao Bradesco há algum tempo. A Merrill Lynch é ligada ao Grupo Rothschild, de Londres.

V - O Bradesco e o Grupo Rothschild, por serem interessados na privatização da Vale, estabeleceram o preço, para depois adquirir a empresa. O mercado levantou questões éticas contra a participação do Bradesco no negócio. O Bradesco foi afastado da concorrência, mas participou indiretamente do consórcio vencedor, com US$ 600 milhões.

VI - Na “avaliação” da empresa, para a “modelagem de privatização fraudulentamente, não foi considerado o valor das concessões minerais, que a Vale possui em todo o território nacional, cujo potencial é conhecido dos interessados.

VII - Na “modelagem” da privatização, não foi feita auditoria da Vale do Rio Doce, somente consultoria, dado subjetivo, que se revelou insuficiente para estabelecer o valor real da empresa, causando grandes prejuízos ao patrimônio público.

VIII - Para preparar a “modelagem” da privatização, as consultorias internacionais subcontrataram consultorias nacionais, cujas conclusões, (que obedeceram aos parâmetros das empresas internacionais), foram desvalorizadas em 20% (vinte por cento), para tornar “o negócio” mais atraente.

IX - Por orientação dos interessados na aquisição da Vale do Rio Doce, as consultorias levaram em consideração, na formação do preço mínimo, apenas, a capacidade da empresa gerar capital (caixa) no futuro, desprezando seu patrimônio líquido e seu potencial estratégico e as suas reservas minerais, em todo o território nacional.

X - O potencial estratégico da influência da empresa no mercado de derivativos e, por conseqüência, no sistema financeiro internacional, fraudulentamente não foi considerado por nenhuma consultoria, fato que depreciou o preço mínimo estabelecido. É bom marcar, que a empresa tem poder de pressão para ampliar as exportações brasileiras, criando empregos.

XI - O grupo Rothschild controla o preço dos metais no mundo (RTZ Mineração, Anglo American, Bolsa de Metais de Londres, controle do mercado de derivativos), porque domina a cadeia produtiva mundial completa (mineração, transporte, transformação, comercialização e cotações na Bolsa de Metais de Londres).

XII - Apesar da RTZ Mineração (Rothschild) não participar da concorrência da Vale, FHC recebeu em audiência, na embaixada brasileira em Londres, seu presidente, Robert Wilson, às 16 horas do dia 10 de fevereiro, para tratar de assunto da privatização, concedendo-lhe, quase duas horas de audiência.

XIII - Participaram do leilão os consórcios chefiados por Benjamin Stainbruck (2,5% grupo Vicunha) e Antônio Ermírio de Moraes (Votorantim). O mercado não se convenceu do real empenho do grupo “perdedor”, no leilão.

XIV - Várias ações populares foram ajuizadas em todo o país contra a privatização da Vale do Rio Doce. O leilão foi adiado, mas, se realizou , graças a suspensão das liminares, determinada pelo Ministro do STJ, Dr. Demócrito Reinaldo. O Ministro suspendeu as liminares, apesar de ter sido arguida a sua suspeição de parcialidade.

XV - Recentemente, a incompetência dos juízos originários, arguida pela Advocacia Geral da União, foi julgada improcedente pelo STJ, mas “o negócio” se realizou, transferindo, para o grupo Rothschild de Londres, ao menos momentaneamente, o poder do Brasil ditar o preço dos metais no mundo (utilizando adequadamente o potencial da Vale do Rio Doce).

XVI - A “privatização” da Vale do Rio Doce está “subjudice”, podendo ser decretada a anulação da negociata, por decisão judicial.

XVII - Após favorecer os exportadores do Primeiro Mundo, prejudicar as empresas nacionais, fragilizar o país com déficits comerciais e “privatizar” a Vale do Rio Doce, o presidente Fernando Henrique Cardoso foi homenageado pelo Governo Britânico, pela família real inglesa e, principalmente, por financistas e empresários ingleses.

Enquanto ocorriam as homenagens, as empresas brasileiras demitiam funcionários para tentar sobreviver.

XVIII - Noticiário dos jornais, demonstrando a relação entre a crise brasileira e a satisfação de financistas, empresários e governantes ingleses:

“Reino Unido é parceiro fundamental do Brasil” - 03/11/97
“Majestade, os resultados estão à vista” - 03/11/97
“Balança tem o 2º pior déficit do ano”- US$ 1,2 bilhão - 02/12/97
“BNDES estima déficit externo em US$ 5 bilhões” - 03/12/97
“Ibre prevê forte desaceleração econômica” - 03/12/97
Homenagem ao Presidente em Londres - 04/12/97
“Demissão ameaça alastrar-se por vários setores” - 07/12/97
“Comércio dispensou 6 mil empregados” - 07/12/97
“Primeiro Trimestre de 98 será época de dispensas” - 07/12/97
“Inglaterra será interlocutora do Brasil com países desenvolvidos” - 07/12/97
(Fonte: O Estado de São Paulo)

CONCLUSÃO

 As decisões do governo FHC, que alienaram, a preço vil, o patrimônio nacional, destruíram as empresas nacionais, desabasteceram o país penalizando os produtores rurais com impostos e apoio ao terrorismo, favoreceram os financistas e exportadores internacionais, provocaram o déficit comercial de bilhões de dólares, fragilizaram as reservas cambiais nacionais (hoje constituídas, em grande parte, por capital estrangeiro especulativo), provocaram o desemprego e a recessão, mas, sintomaticamente ensejaram gloriosas homenagens ao presidente Fernando Henrique Cardoso, na Inglaterra.

 Este CRONOGRAMA evidencia os riscos para a segurança nacional que a “política” econômica do governo representa, fator que se torna mais grave, exigindo medidas corretivas urgentes, por estarmos em meio à violenta GUERRA COMERCIAL, iniciada pelos países do Primeiro Mundo.


OBS: O “governo” do PT deu continuidade à “política” econômica do governo do PSDB, se é que traição à Pátria pode ser chamada de “política”.

 Esse continuísmo se explica porque Lula e FHC são membros do Diálogo Interamericano (FHC é o atual presidente desse organismo), que antes do fatídico 11 de Setembro de 2001, era aliado do Controlador da City (Rothschild) objetivando a manutenção do controle político-econômico do mundo.

 Essa aliança hegemônica foi, provisoriamente, suspensa em razão da ameaça à segurança nacional americana representada pelo terrorismo, que é instrumento de dominação do controlador.

São Paulo, 12 de outubro de 2005
GRUPO DAS BANDEIRAS
ANTÔNIO JOSÉ RIBAS PAIVA
Presidente.