Leia, pense, reflita, o que este
minério representa ao Brasil.
Vamos aos fatos, assim encerramos as
informações sobre os crimes de lesa Pátria, que corsários e vassalos fazem
contra o Brasil, que por tabela, faz com que a Nação Brasileira fique de
joelhos diante do Mundo.
Jorge Barreto
O FIO DA MEADA XVII
NIÓBIO E SEGURANÇA NACIONAL
O Jornal “Folha de São Paulo”, no
dia 05 de novembro, noticiou que:
“LULA passou o final de
semana em Araxá em casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da Multinacional
Molycorp... A Companhia exporta 95% do Nióbio que retira de MG e é a maior
exploradora do metal do mundo. Por meio de uma ONG a empresa financiou projetos
do “Instituto Cidadania”, presidido por LULA, inclusive o “Fome Zero”, que
integra o programa de governo do presidente eleito.
(Folha de São Paulo de 05/11/02, pg. “A”
4.)
A matéria obriga à reflexão, porque
evidencia a aliança anterior às eleições presidenciais entre um político,
supostamente de esquerda, e uma multinacional, que de acordo com os dados do
I.B.G.E, da Secretaria do Comércio Exterior e da “CPRM” subfatura exportações
de nióbio, causando prejuízos anuais de bilhões de dólares americanos ao
Brasil.
O raciocínio é simples: o Brasil,
considerando as reservas de São Gabriel da Cachoeira - AM, não computadas
pelo DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), detém 98%(noventa e
oito por cento) das reservas mundiais exploráveis de nióbio. O mundo
consome anualmente cerca de 40.000 toneladas do minério, totalmente retiradas
do Brasil (dados de 1.999).
Como os valores das exportações desse
estratégico minério não aparecem no balanço comercial, que acusa
insignificantes 240 milhões de dólares, conclui-se que há subfaturamento de
exportações de nióbio da ordem de bilhões de dólares americanos.
Os preços do nióbio, cotados na Bolsa de
Metais de Londres (50 libras esterlinas o quilo), são meramente simbólicos,
porque o Brasil é o único fornecedor mundial, portanto, quem deveria
determinar o preço é o vendedor (mercado do vendedor). Mal comparando, nióbio
a 50 libras o quilo é o mesmo que petróleo a três dólares o barril. No caso
do petróleo, a OPEP estabelece o preço do mineral, equilibrando os
interesses dos consumidores e produtores, porque o preço do petróleo é uma
“questão de Estado”. O mesmo não ocorre com o nióbio; absurdamente, quem
estabelece o preço de venda do produto são os compradores, em conluio com as
empresas que exploram o minério no Brasil e que nessa ação deletéria
contam com a conivência “oficial”, de políticos cujas campanhas e
“projetos” financiam. Tanto os preços de venda como as quantidades exportadas
são subfaturadas, há décadas.
Os dados sobre o nióbio fornecido pelo DNPM
estão eivados de vício, porque tanto as quantidades do minério quanto os preços
apontados pelo departamento são subfaturados, fornecidos pelos próprios
interessados, da conspiração Araxá/Catalão.
Uma fração dos valores e quantidades reais
do nióbio “exportado” seria suficiente para erradicar a subnutrição da
população carente, e livrar o Brasil da desfavorável condição de
devedor, além de financiar o desenvolvimento.
Estados Unidos, Europa e Japão são 100%(cem
por cento) dependentes das reservas brasileiras de nióbio, minério que é
tão essencial como o petróleo, só que muito mais raro.
Sem nióbio não existiria a indústria
aeroespacial, de armamentos, de instrumental cirúrgico, de “gilete azul”, de
ótica de precisão e etc. Os foguetes não iriam à lua e os vetores atômicos
transcontinentais seriam ficção científica, assim como a “Guerra nas
Estrelas” dos americanos.
Ora, se por petróleo as potências vão à
guerra, imagine-se o que não fariam para garantir o nióbio grátis, que
retiram do Brasil, com a complacência de governantes, cujas campanhas políticas
e projetos são previamente financiados.
O governo que finda tentou “privatizar” as
reservas de nióbio “a céu aberto”, de São Gabriel da Cachoeira - AM, em outubro
de 1.997, pelo miserável “preço mínimo” de R$ 600.000,00(seiscentos mil
reais), quando a avaliação da CPRM (Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais) é, pasme-se, 1 trilhão de dólares americanos (Fio da Meada V e
VII - Revista Carta Capital de 19/3/97, pg. 70/72)”
Tudo isso comprova, irrefutavelmente, que existe
uma conspiração internacional antiga, para espoliar o Brasil de seus
minérios, que impede o acesso da Nação Brasileira às riquezas do seu
território. É o paradoxo do povo pobre de país riquíssimo.
A intimidade de vários governos com a “Conspiração
de Araxá” (Collor já era assíduo freqüentador da cidade), sinaliza que a
estrutura político-institucional vigente é incompatível com a autodeterminação
do país. O “tratamento VIP” (segundo a Folha de São Paulo) dispensado a
Lula e ao seu vice, em Araxá, bem como os financiamentos que sua campanha
presidencial e seus “projetos” mereceram, são exemplos marcantes dessa falha
institucional.
Evidenciando a “conspiração Araxá”, Lula,
após hospedar-se na CBMM, reuniu-se com governadores do PSDB, em Araxá, entre
os quais Aécio Neves - MG, cujo tio, Gastão Neves é a “eminência parda” dos
minérios no Brasil.
“ARAXÁ – Foi produtiva a
primeira reunião de trabalho do presidente eleito, Luis Inácio Lula da Silva,
com os 7 novos governadores do PSDB, ontem em Araxá. Os governadores de sete
Estados (SP, MG, CE, PB, PA, GO e RO) acenaram com proposta de parceria e apoio
de suas bancadas no Congresso para aprovar propostas de interesse do futuro
governo, com a que mantém a arrecadação nos níveis atuais, sem reduzir de 27,5%
para 25% a alíquota do imposto de renda pessoa física. Me senti numa reunião de
amigos, diz o Presidente eleito”.
(O Estado de São Paulo –
26/11/2002).
Lula pode até não esposar a ideologia
esquerdista, mas o seu partido objetiva estatizar a economia através do confisco
tributário, ação que conta com a complacência do Poder Judiciário, que
depende do aumento da arrecadação para custear os seus orçamentos. É o
mesmo processo comunizante aplicado na Romênia em 1947/48.
Todo esse retrocesso histórico poderia ser
evitado observando-se os erros de países que viveram essa amarga experiência
político-econômica e adotando-se os acertos das economias capitalistas,
principalmente, aproveitando-se, adequadamente, o potencial de recursos naturais
do território brasileiro, ao invés de exaurir a população e as empresas com
impostos e juros escorchantes.
Por outro lado, se o Brasil receber pelo
nióbio que é contrabandeado e subfaturado pelos exportadores, poderá
autofinanciar o seu desenvolvimento sem dívidas, garantindo empregos,
renda, alimentação e oportunidades a todos os brasileiros.
Nessa medida, o programa “Fome Zero”,
cujos “estudos” foram financiados pela CBMM, não passa de manobra
diversionista da “CONSPIRAÇÃO ARAXÁ”, com claro objetivo de manter a
dominação do NIÓBIO, a custa de outros segmentos econômicos e sociais
brasileiros, que serão demonizados e tributados, ao exaurimento, pelo governo
supostamente esquerdizante do PT, que já demonstrou, com a “aliança ARAXÁ”, que
está a serviço de interesses transnacionais.
O mesmo pode-se dizer do MST (apêndice
guerrilheiro do PT) que está a serviço do agronegócio internacional e tem como
missão desestabilizar o agronegócio no Brasil, país com vocação agrícola e
mineral insuperável
Essas estratégias não são novidade histórica.
O Império Britânico, por exemplo, ganhou a “guerra fria” contra a Rússia
Czarista, pelo domínio da Ásia, financiando a Revolução Bolchevic de 1.917. O
único caminho para a nação brasileira é autodeterminar-se, reintegrando-se na
exploração dos seus recursos.
O subsolo é propriedade da UNIÃO FEDERAL, os
recursos minerais estão sendo desviados, em detrimento do interesse nacional, logo,
o governo federal, por dever de ofício, deverá encampar a
comercialização e a exportação do nióbio, ficando a cargo das
mineradoras apenas a extração e a transformação do minério,
remunerando-se-as, pelos mesmos preços que praticam atualmente.
Coordenando as exportações de NIÓBIO,
terras raras e outros minérios (quartzo), a administração federal poderá
alavancar as exportações brasileiras, para a Europa, E.U.A. e Japão que são os
maiores mercados mundiais em poder aquisitivo. Utilizando, adequadamente, suas
potencialidades minerais, como “moeda de troca”, o Brasil poderá exportar,
rapidamente, 300 bilhões de dólares anuais e importar 250 bilhões, por exemplo,
criando empregos e fortuna na mesma proporção.
Partindo-se da premissa que o
aprimoramento institucional é um processo de outorga, é imprescindível que os
brasileiros responsáveis dediquem toda a sua capacidade, na busca de soluções,
que adequem as instituições à preservação dos interesses nacionais.
São Paulo, 28 de novembro de 2002
GRUPO DAS BANDEIRAS
Antônio Ribas Paiva
Presidente.